Para não esquecer...

LIVROS_ CONHECER O PASSADO PARA COMPREENDER O PRESENTE



Uma História de Portugal (1808 – 2010) no contexto da América Latina:
  • HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DE PORTUGAL – VOLUME 1
  • O COLAPSO DO IMPÉRIO E A REVOLUÇÃO LIBERAL: 1808-1834
  • E HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DE PORTUGAL – VOLUME 2
  • A CONSTRUÇÃO NACIONAL: 1834-1890
…Um dos objectivos desta colecção é facultar ao público português, latino-americano e espanhol um conjunto de obras de contexto ibérico e atlântico…desmistificar algumas das ideias pré-concebidas da História… 
Ignorado pela maioria dos portugueses será o facto de, ao longo do século xix, Portugal pertencer à chamada “terceira Europa”. No ano de 1900 encontrávamo-nos numa situação de enorme pobreza, falência do Estado, com indicadores de educação extremamente baixos, e a tentar recuperar algum dinamismo económico perdido desde a independência do Brasil. Apesar da posição periférica no contexto europeu, Portugal passa da coroa mais pobre da Europa, no século xix, para um desenvolvimento intermédio, mas chega ao 25 de Abril com um atraso cultural e estrutural muito significativo… 
Quando olhamos para a nossa contemporaneidade e para a crise actual talvez não nos lembremos de que só entre 1970 e 2000 Portugal atinge um impressionante processo de desenvolvimento económico, democratização, modernização, e efectiva mudança social…
[In Jl]

escrito por Gabriela Correia, Faro

4 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Ora aqui está um bom documento que todos os portugueses deveriam ler e meditar - principalmente esse povo que guiado pela CGTP desfila dia sim dia não na tentativa de manter tudo pobre e desgraçado -, para como se diz, mas todos sabemos que não irá acontecer, não se repetirem os erros que nos levaram à actual situação: de 1970 a 2000, aconteceu muita coisa em Portugal e aqui estão as fontes que o nosso desenvolvimento começa antes do 25 de Abril de 1974, ultrapassa duas bancarrotas de origem socializante - como a actual - e decai com o "amadurecimento" de uma prol de políticos incompetentes e incapazes que começaram a pulular por todo o país - das freguesias ao governo central. Conclusão: o estado actual de Portugal só poderá ser revertido com a modificação total do sistema político e dos seus agentes. de outra maneira, o povo continuará a pagar a crise que torna os políticos incompetentes milionários.
E agora que vêm aí dois D. Sebastiões (embora estes nunca tenham estado encobertos e a obra (ou a sua falta) seja de todos conhecida, um por cada lado, a coisa não promete...

Anónimo disse...

Prole, se não se importa que o/ a emende.
Prole quer dizer filhos, descendentes
Prol _ em prol de significa a favor de. Por exemplo: este governo não trabalha em prol de...
A CGTP, sim! Em prol da melhoria de vida dos trabalhadores. Ou ainda não deu conta?! Como a Troika e afins não trabalham a favor de quem trabalha, precisamente, alguém tem de protestar. Ou será que a si nada o /a afecta? Apenas as manifs ordeiras da CGTP?
Zé do Boné

Anónimo disse...

Caro anónimo/a!
Pois claro que já havia condições para as pessoas abrirem os olhos: a primavera marcelista! Que foi sol de pouca dura, mas já deixou entrever o que poderia ser o futuro. Anteriormente, com a candidatura do General sem Medo às eleições, em 58, provou - se que ainda não as havia, devido à máquina terrível do regime, a qual falsificou os resultados.
As greves dos estudantes, e não só, também já denotavam que o regime tinha de mudar. Porque uma coisa tão marcante na nossa história recente como foi o 25 de Abril, não se faz do dia para a noite. A destruição seja do que for, como por exemplo do Estado Social, essa sim, é quase do dia para a noite. A construção da mudança, leva tempo, e requer ponderação. E 4 anos não são nada em termos da história de um povo.
Sabe, havia muita gente, mesmo no regime de Salazar, muitíssimo válida e sedenta de justiça.
Marquesa de Alorna

Anónimo disse...

uns dão nas letras, outros nas tretas. Claro que há gente válida em todos os regimes e locais. o problema de Portugal não é esse: é de incompetência generalizada e de um grupo de privilegiados que querem viver à sombra da bananeira. Não são só os bancários e os banqueiros, da geração dos 50 e tal que agora têm privilégios que se recusam a partilhar com a geração mais jovem. vejam a diferença de horários e honorários de professores, médicos, enfermeiros... no público e no privado... vejam a diferença de reforma de um trabalhador do estado e de um privado, por exemplo um professor... ou os dias de férias, ou os suplementos e por aí adiante.
vejam o escândalo de um recém médico ganhar 5 euros à hora, ou um recém arquitecto 3 euros (alguns nos ateliês dos nossos nobéis da arquitectura) um enfermeiro ganhar 3 euros... a tudo isto os sindicatos dizem nim e os sindicalistas continuam a sentar-se nos estados maiores dos partidos a que sempre pertenceram querendo apenas fazer do sindicato uma extensão do partido. Uns querem ter os direitos adquiridos para sempre, nem que seja á custa de outros que continuarão sem direitos nenhuns. Se foi por isso que lutaram, escusavam de ter tido tanto trabalho, pois já ninguém acredita na bondade de tantas lutas. Parece que os sindicatos nesse país pobre e mal governado da europa que vocês tanto odeiam, a Alemanha, trabalham lado a lado com o governo, como parece que acontece nessa fábrica que instalaram perto de lisboa - que parece que é das que paga melhor aos trabalhadores e lhes mantém mais regalias - curiosamente até nessa "pobre" fábrica os sindicalistas foram ou eram filiados, imagine-se no PCP e BE. Pergunto: quantas greves promoveram aí? quantas greves fazem os médicos e enfermeiros no sector privado? e os professores nas escolas privadas?
Não me venham com tretas. Defender uma igualdade para a qual não há dinheiro é o mesmo que empobrecer alegremente e a sorrir.
Em Portugal a hora seria de "re-igualar" e não de separar como está a acontecer cada vez mais e não se vê maneira da coisa melhorar.