Foi no mar que aprendi o gosto da forma bela[Andresen, Sophia de Mello Breyner, O Búzio de Cós e outros poemas (4ª edição), Editorial Caminho, Lisboa, 1997, pag. 11]
Ao olhar sem fim o sucessivo
Inchar e desabar da vaga
A bela curva luzidia do seu dorso
O longo espraiar das mãos de espuma
Por isso nos museus da Grécia antiga
Olhando estátuas frisos e colunas
Sempre me aclaro mais leve e mais viva
E respiro melhor como na praia
escrito por Carlos M. E. Lopes
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