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JUNTO ÀS MARGENS DE UM RIO
Junto às margens de um rio docementeCom meus suspiros altercando,A viva apreensão ia pintandoPassadas glórias no cristal luzente.
Mas quando nesta ideia mais contenteO coração se estava recreando,Despenhou-se do peito o gosto brando,Envolto com a rápida corrente.
Lá vão parar meus gostos no Oceano,Ficando inanimado o peito frio,Que o recreio buscou só por seu dano.
Acabou-se o contente desvario,E meus olhos saudosos do enganoQuase querem formar um novo rio.
1 comentário(s). Ler/reagir:
Bonito o poema. E o livro da Maria Teresa é notável. Não admira que lhe tenha levado 13 anos a pesquisar e a escrever.
O Rodrigues escreve em 15 dias, estão a ver, não é?
Mas ele é que vende. Podem tirar-se muitas conclusões deste desconchavo. Cada um tire as suas.
Porém os prémios é que contam; pelo menos alguns, e ela recebeu há pouco tempo um, que não aceitou que lhe fosse entregue por alguém que tem causado tanto sofrimento ao povo português. Grande mulher!
Gabriela
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