Ontem, na Culturgest, assisti ao exemplo acabado de um homem fora de tempo, do seu reinado.
Prestava-me para assistir a um
concerto comemorativo dos 40 anos da universidade do Minho quando, eis se não, sou empurrado por diligente funcionária que me exigiu que me afastasse. Pelos
flashs e holofotes entendi que era gente graúda que se aprestava a fazer a sua chegada. Era. Cavaco Silva e a sua Maria também iam ao concerto. Mas o que mais me impressionou foi o abandono a que foi votado tão ilustre personagem. Nada do habitual envolvimento de pessoas e atenções. Muito só, com ar de doente, entrou discreto, esteve discreto e saiu discreto. O fim do poder, mais do que a irrelevância dos seus consulados, explicarão este homem só...
O poder é lixado (ou a ausência dele…).
escrito por
Carlos M. E. Lopes
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