Para não esquecer...

O QUE É A DEMOCRACIA?


"Alemanha quer que Syriza recue nas promessas".

Pelos vistos, é geral a conceção da DEMOCRACIA como um regime onde as promessas eleitorais que estão na base da eleição de um(s) partido(s) não são para cumprir. Que RAIO DE DEMOCRACIA é a democracia desta gente?

escrito por ai.valhamedeus

1 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...


Facto 1. Pouco ou muito, o país está a crescer e as metas aproximam-se do que se pretende - veja-se o que se herdou, pelo que passou e como está o país: muito mais pobre, é verdade, mas nada que se compare ao descalabro da herança recebida
Ponto 2. Só uma criança muitíssimo inteligente ao nível de quase todos os detratores oposicionistas é que pensaria pagar o que se devia sem uma brutal carga de impostos - Portugal tem uma economia muito pequena - e que no fim ou no meio da crise, estaríamos todos muito mais ricos e o país mais próspero: belo conto de crianças ao melhor dos irmãos Grimm
Ponto 3. de questões de saúde a verdade é mesmo essa: nenhum estado por si só pode estar na crista da onda na introdução de produtos inovadores que custam fortunas, e o pobre Portugal muito menos - isso não existe em lado nenhum, infelizmente. por cá os serviços de saúde vão funcionando como podem, às vezes melhor, outras pior, morrendo gente nas urgências e noutros lados com muita frequência e não apenas nos picos da gripe - mesmo que só estes pareçam contar.
Ponto 4. o Syriza, como o PC, o BE, o Costa ou o Coelho, podem prometer o que quiserem, o que não podem é fazer promessas para os alemães, os dinamarqueses, os holandeses pagarem. Se o estado grego pudesse cumprir as promessas, não andava de mão estendida a pedir de porta em porta. As democracias não funcionam apenas nos países do pelintrismo, vulgo sul da europa. Os que pagam também têm povo para alimentar e cumprir promessas. São tão democratas como nós. Os gregos tal como os portugueses, têm promessas ao povo e contratos a cumprir. se não os querem cumprir não os fazem ou aguentam as consequências, como seja viver com aquilo que conseguirem pelos seus próprios meios, fora de um permanente sistema de pedinchice - como acontecia antes de pertencerem à união europeia e ao euro. Que se saiba nenhum país foi obrigado a aderir ao que quer que fosse.