Gestores e políticos, não sei se a ordem é esta, sofrem de amnésia selectiva.
Alguns, mesmo jovens, quando lidam com dinheiros, fundamentalmente públicos, manifestam tal índice de esquecimento que chega a ser confrangedor seguir os seus depoimentos sobre a matéria. A cura, ou o seu progressivo tratamento, impõe um natural afastamento de bens públicos, ou privados não regulados. Contudo, a medicação, por ser dispendiosa, disse o primeiro ministro, que sofre de uma galopante variável da doença: vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance, mas não custe o que custar!
As perspectivas, com os cortes generalizados na saúde e na educação, áreas preventivas da doença, já colocaram o dr. Macedo
(que conferenciou, previamente, com o seu colega das finanças da Grécia)a negociar, com dureza, com os laboratórios detentores da patente.
A expressão do dr. Coelho, na foto, mostra já um claro indício da manifestação da doença, que afecta também a capacidade de raciocínio do ministro da Segurança Social. Foram já observados, após o almoço, indícios preocupantes no ministro da economia; os casos que levantam mais preocupação, por esta ordem, ou pela inversa, por serem crónicos, são os de Crato e de Portas. Maria Albuquerque sofre de grave afectação, mas o seu amigo Schauble tem-lhe segredado caminhos alternativos para disfarçar a maleita.
A conclusão parece óbvia: este governo funciona (tão) mal, que o prazo de validade já nem sequer é legível no rótulo!
escrito por Jerónimo Costa
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