Para não esquecer...

hoje é sábado 332. INTERMEZZO

Hoje não posso ver ninguém:
sofro pela Humanidade.
Não é por ti.
Nem por ti.
Nem por ti.
Nem por ninguém.
É por alguém.
Alguém que não é ninguém
mas que é toda a Humanidade.
[Gedeão, António, Poesias Completas (1956 – 1967), 7ª edição, Portugália Editora, Lisboa,1978, pág. 38]

escrito por Carlos M. E. Lopes

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