Para não esquecer...

VASCO PULIDO VALENTE OU A INTELECTUALICE SEM SUBSTRATO

Há um modo, que parece eficaz, de os comentadores que ganharam nome o manterem. É disfarçarem na agressividade da escrita a falta de argumentos.

Embora o leia muito esporadicamente, apenas para confirmar que continua a ser um comentador sem qualquer interesse -- Vasco Pulido Valente é o... arquétipo protótipo de tal comentador. Há de precisar de umas coroas para o uísque -- e despeja umas dezenas de palavras no Público. Escreve, por exemplo, para defender a tese de que não há direita nem esquerda nem centro -- uma tese tão defensável como a contrária -- e a "defesa" da tese limita-se ao enunciado da mesma e a um conjunto de expressões que farão, eventualmente, a delícia de quem emotivamente defende a mesma posição de VPV, mas que são tudo menos argumentação.

Cito-o:
  • "O vocabulário disfarça a ignorância"
  • "esta brincadeira com as posições de cada um..."
  • "A asneira é livre."
  • "(...)quem não leu Marx ou Lenine e o rebanho dos seus seguidores"
  • "(...)os desmiolados que por lá andam" (no Bloco e no PC)
É um estilo de discussão pública infelizmente mais comum do que me parece razoável.

escrito por ai.valhamedeus

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