Para não esquecer...

DO CONTRA [113] refrescando memórias eclesiásticas



Houve um tempo (nos idos outubros de 2012) em que o chefe da Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR) em Portugal defendia isto. Precisamente!: manifestações de rua não resolvem problema do país. ou, por outras palavras, são uma corrosão da harmonia democrática.

Nos tempos que correm, porém, a ICAR já não pensa o mesmo. Pelo menos, nalgumas circunstâncias -- naquelas circunstâncias em que nunca pensou o mesmo: nas circunstâncias em que os seus divinos interesses lhe parecem estar em causa. Agora, ai jesus!, as manifes já resolvem (ou, pensa ela, resolverão). Agora, a ICAR pensa isto:


escrito por ai.valhamedeus

2 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Muito bem.
Façam rapidamente um decreto que proíba a dita direita, ou a igreja de se manifestar.
Manifestações só PCP, BE e Inter. Força aí grandes democratas.

Ai meu Deus disse...

Hom'essa! Quem é que aqui falou contra as manifes, da direita da esquerda ou do centro, a não ser Sua ex-Santidade de Lisboa, o Senhor Dom Policarpo?

Eu apenas falei de incongruência dos eclesiásticos, designadamente dos maiorais. Mas, saiba o/a caro/a anónimo/a que até o direito à incongruência eu reconheço aos eclesiásticos. Embora ache que isso lhes deve dificultar a entrada no reino dos céus (supondo que o São Pedro não gosta de incongruências). Mas até esse problema, tal como o dos colégios, também é deles.