Para não esquecer...

JOSÉ MÁRIO BRANCO (1942-2019)

Tive divergências com o José Mário Branco, mas não posso esquecer aquele ano de 1971, em Faro, na Rua de Portugal, na loja da Philips, em que comprei o MUDAM-SE OS TEMPOS, MUDAM-SE AS VONTADES. Na mesma rua onde nasceu, se não erro, o Gastão Cruz. Depois do José Afonso, foi o maior.

Sempre achei o José Mário Branco um homem de princípios. Há cerca de vinte anos, jantei com ele, o Carlos do Carmo e o António Victorino D´Almeida na Trindade, depois de um espetáculo no S. Luís. Estava presente a Ana Prata

(minha professora de Direito das Obrigações) 
e, o então marido, António Pinto Ribeiro
(futuro Ministro da Cultura do governo Sócrates e meu professor de Direito Comercial). 
Só génios, éramos muitos…

Agora, vi que o marcelete quer condecorar o José Mário Branco a título póstumo. Espero que a família saiba que não se deve conspurcar a memória de José Mário Branco.


escrito por Carlos M. E. Lopes

1 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

então sabe a preferencia politica daquele que foi o primeiro editor do Zeca, com quem, suponho, o Mário também trabalhou. A guerra fria acabou e a ideologia na criação já lá vai... só os facciosos ligam condecorações a partidarite. já é tempo de derrubarem mais esse muro.