Para não esquecer...

Vasco Pulido Valente e Mª Filomena Mónica

A prof. Filomena Mónica ajuda-nos a compreender o azedume do Vasco Pulido Valente? Parece que sim. No seu Bilhete de Identidade: Memórias / 1943-1976 (Lisboa: Aletheia Editores, 2005), a páginas 215, diz a prof.: “(...) mas o Vasco preferiu passar pela prova de fogo. Tudo correu mal. Estava demasiado marcada pelo Carlos para gostar, na cama, de quem quer que fosse”. Mas a coisa passou? Nada disso. Já em Oxford, diz a prof. (p. 244): “Comigo aparentemente livre, o Vasco decidiu arriscar a sua sorte. Se, em Lisboa, a experiência tinha sido má, em Oxford foi um desastre. Uma vez que ele tendia a pensar que os problemas sexuais se resolviam falando neles ad nauseam, seguia-se a inevitável conversa(...)”. O livro tem interesse e fala-nos de alguma fauna conhecida. Aliás, não sendo um género muito divulgado entre nós, é sempre bom vermos acontecimentos que vivemos vistos por outros olhos. Penso que, se não houver grandes livros para ler, se pode ler este com algum proveito. Quanto ao Vasco, penso que o país é que pagou...

escrito por Carlos M. E. Lopes

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