"E se temos seguido os jornais ou a televisão, verificamos que tem existido um esforço milimétrico para conseguir uma cobertura equilibrada de todas as candidaturas (excepto a de Garcia Pereira, que ninguém toma muito a sério, nem mesmo ele próprio)" Eduardo Prado Coelho, in Publico, 11-1-2006 (negrito meu).
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EPC caracteriza-se por uma fluidez de princípios que contraria o seu porte físico. É o humanóide mais versátil e volátil do comentário político.
No seu fio de hoje (11 de Janeiro) entende espalhar o seu douto saber sobre presidenciais. Intelectualiza a trampa e vegeta rasteiramente. Para ele as candidaturas presidenciais são as vencedoras. Nem que seja o Tino de Rãs, é preciso é vencer. O resto não existe. Há-de descobrir laivos pós-modernos em Cavaco e uma esquerda demasiada argelina em Alegre (eu sei que ele apoia o Manuel Alegre, mas, face à derrota, ele se afastará sorrateiramente...).
Entende o escriba que a candidatura de Garcia Pereira não é para levar a sério. Porquê? A luminária opta por nada dizer. Pensava eu que quem tivesse 35 anos e fosse português de origem podia ser eleito e, para isso, candidato. Será que as candidaturas de Louçã ou Jerónimo de Sousa são para levar a sério? Têm alguma hipótese de vencer? Conhece, disseca ou analisa os programas dos candidatos? Já se pronunciou sobre os programas? Não. O homem é pós moderno (queira isso dizer o que quer que seja -- mas ele julga que isso é modernaço), palerma, enfatuado, um alarve de muitas leituras e pouca sapiência. Não vale a pena perder tempo com o espécime.
escrito por Carlos M. E. Lopes
EPC e as presidenciais
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Eu só gostava de saber se o EPC se leva a sério, ele próprio ?
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Ele até pode nem se levar a sério... admito, e não me preocupa; o problema é ele não ser sério, com tendência para exacerbar a patologia e isso, principalmente quando envolve mais do que a sua 'magra' imagem, é sério!
j.costa
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