Vítor Hugo
O, para alguns, maior vulto das letras francesas, sofre um duro e devastador ataque desferido por Paul Lafargue num livro tornado clássico: Anti Hugo: A lenda de Vítor Hugo (da editora & Etc. Saído em Maio de 2002).Paul Lafargue
[genro de Karl Marx, de quem foi secretário],socialista, preso pelas ideias, veio a suicidar-se com a mulher em 1991, deixando em carta que
.... mato-me antes que a implacável velhice... paralise a minha energia.Ao funeral assistiu um revolucionário russo, pequeno, calvo e de barbicha: Lenine.
De Vítor Hugo diz Lafargue o que Maomé não diz do toucinho. Oportunista, só pensava em dinheiro, mudava de barricada política por dá aquela palha. Mesmo no testamento, quando foi para deixar algum aos pobres de Paris, a mão recusou-se a assinar o testamento.
São 69 páginas ligeiras que se lêem bem, num estilo panfletário. No final, um pequeno dicionário onomástico referente a algumas figuras do tempo, para os mais esquecidos.
Recomenda-se, a quem gosta destas estórias....
escrito por Carlos M. E. Lopes
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