O professor Eduardo Prado Coelho é uma pessoa que admiro pela sua cultura, sapiência e a forma quase ingénua como descobre autores e linhas de pensamento. Depois é uma pessoa que se apaixona com facilidade. O que é bom. E como se sabe a paixão é um sentimento forte, intenso e passageiro. É público que EPC já foi intensamente PCP
(o que levou o desbocado do Luíz Pacheco a achar divertido ver o Eduardinho num comício do PCP).E já foi muitas outras coisas. Mas, como não consigo acompanhar a inteligência e o saber de EPC, nunca concordei com ele, ainda que o admire muito.
Ontem, no Público, EPC demonstra o seu amor e apego a José Sócrates. EPC não bajula, é comedido. Reconhece virtudes e defeitos. É equilibrado, mas não resiste a expressar o que lhe vai na alma. Gostava de ser assim, de ter a inteligência, o saber e o talento de EPC. Mas não tenho. Mais, não gosto desta fase de EPC. Mais ainda, acho EPC um pouco tolo. Digo mais: acho EPC muito tolo e burro. Que querem?
escrito por Carlos M. E. Lopes
1 comentário(s). Ler/reagir:
Como eu o compreendo, amigo Carlos!
EPC escreve como se fossemos muito burros e fá-lo (ai que palavrão!) rodeado de espelhos por todo o lado...
EPC gosta de fazer de Narciso (de Miranda!?) e de conselheiro Acácio da leitura. Admiro o discernimento que o levou a descobrir os livros que os professores lêem e a objectividade percentual com que concorda e discorda da sinistra. EPC é impagável; EPC é intratável!
Sem.margem.
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