Há que aprender a deitar fora. Um bom escritor não se identifica tanto pelo que publica como pelo que deita ao caixote do lixo
[Hay que aprender a desechar. Un buen escritor no se conoce tanto por lo que publica como por lo que echa al cesto de la basura].(Gabriel García MÁRQUEZ. Cómo se cuenta un cuento. Barcelona : Random House Mondadorim, 2003, p. 21)
escrito por ai.valhamedeus
3 comentário(s). Ler/reagir:
esta é a frase retirada do caixote do lixo que convém publicar depois de se ter escrito este mundo e o outro.
(enervam-me sobremaneira, estes paternalismos, da mesma forma que me irritam aqueles ateliers exuberantes de escrita criativa que as faculdades gostam de implementar. ponho-me logo a pensar que aquilo é para angariar dinheiro para pagar a limpeza dos vidros à molly maid, ou assim)
da maneira que isto está, não se deita nada fora. gabo ao gabriel o sentido da oportunidade.
por favor, ler em courier 8:
estava ali a sentir-me má como as cobras: eu adoro o homem, aquela escrita bafejada simultaneamente pelos ventos do céu e do inferno.
" O comandante olhou para Fermina Daza e viu nas suas pestanas os primeiros pingos de um orvalho de Inverno. Depois olhou para Florentino Ariza, o seu domínio invencível, o seu amor impávido, e ficou assustado pela suspeita tardia de que é avida, mais que a morte, que não tem limites.
- E até quando pensa o senhor a continuar neste ir e vir dum caralho? - perguntou-lh
Florentino Ariza tinha a resposta preparada há já cinquenta e três anos, sete meses e onze dias com todas as suas noites.
- Toda a vida - disse."
" O Amor em tempod de cólera"
Neste dia de mais uma americanização de Portugal,
do santo valentim,
(inventado por cá nos centros comerciais,tempos atrás),
o final do livro do Gabriel,
que é muito melhor a escrever do que a opinar.
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