- O sr. Silva, presidente de um jardim à beira-mar plantado, foi perguntado sobre o que achava da greve geral de amanhã. Com aquele jeito que lhe habitual de exprimir opiniões fortes e polémicas, o sr Silva foi peremptório e profundo:
O direito à greve é um direito constitucional dos trabalhadores que os agentes políticos respeitam.
Bolas! As coisas que a gente aprende com o sr. presidente do tal jardim!... - O sr. Pinto de Sousa, primeiro ministro de um jardim à beira-mar plantado, foi à Rússia fazer jogging, como é seu hábito no que se chama visitas oficiais
[consta que a Praça Vermelha de Moscovo foi fechada para o efeito. Terá obtido licenciatura em jogging internacional?].
No final do jogging geral, o sr. Pinto de Sousa foi peremptório: as relações entre a União Europeia e a Rússia são um assunto «muito sério» e não podem ser contaminadas por lições irresponsáveis em matéria de democracia e de direitos do homem.
Bolas! As coisas que a gente aprende com o sr primeiro do tal jardim!.. Se, em vez de ser Rússia, fosse União Soviética, a democracia e os direitos do homem também seriam lições contaminantes? Quando é que as questões da democracia e dos direitos do homem são contaminantes e irresponsáveis -- e quando é que não são? - A Comissão Nacional de Protecção de Dados foi peremptória: não pode ser divulgada a identidade dos trabalhadores que aderirem à greve. Tratar-se-ia de um procedimento ilegal
[violando a lei de protecção de dados pessoais]
e discriminatório.
Bolas! Mais uma vez este governo pê-èsse a tentar o que cheira a métodos salazarentos[e, mais uma vez, ter que serem "terceiros de direito" a darem-lhe nas ventas].
Se este governo é socialista, puta que pariu tal socialismo em vez de o ter abortado.
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