Para não esquecer...

A MANIFE DE 8 DE NOVEMBRO

Manifestação de professores Lisboa 8 de NovembroPara os interessados

[e os interessados são todos os professores],
aqui fica a informação:

8 de Novembro, Lisboa

MANIFESTAÇÃO NACIONAL DE PROFESSORES

Inscrições/transporte:
  1. viseu@sprc.pt
  2. lamego@sprc.pt
  3. 232420320
  4. 254613197
  5. 961533210
  6. 916147001
  7. 938527783
HORÁRIOS E LOCAIS DE PARTIDA:
  1. Viseu – Avª Europa (frente ao Tribunal) – 8.45 h
  2. Lamego – Soldado Desconhecido – 7.45 h
  3. Castro Daire – junto ao Intermarché – 8.15 h
  4. Cinfães – Restaurante Rabelo – 7.45 h
  5. Mangualde – junto à Escola EB 2,3 Gomes Eanes Azurara – 8.15 h
  6. S. Pedro do Sul – junto ao Tribunal – 8.00 h
  7. Tondela – Junto ao Tribunal – 9.10 h
  8. Stª Comba Dão – Café Arcada – 9.20 h
  9. Mortágua – Restaurante Lagoa Azul (IP3) – 9.30 h
  10. Moimenta Beira – junto à Escola Secundária – 7.30 h
  11. Vila Nova Paiva – junto à Câmara – 8.00 h
  12. Sátão – junto à Escola EB 2,3 – 8.20 h
[A PLATAFORMA DE SINDICATOS DE PROFESSORES]

escrito por ai.valhamedeus

14 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

também teria interesse afixar os hotários do Algarve

Todos a Lisboa

jcosta disse...

O Carlos Fiolhais diz umas "coisitas" com as quais não posso estar mais de acordo.também por isso, sinto-me em Lisboa, principalmente a 15 de Novembro. Parece complicado, mas é assim mesmo:

«Hoje, à saída do Ministério da Educação, Mário Nogueira, o dirigente sindical da Fenprof, reconheceu que não tinha conseguido o que queria (”saímos como entrámos”), mas repudiou a manifestação dos professores que está anunciada para o próximo dia 15 de Novembro (”a Fenprof demarca-se, totalmente, dessa manifestação”).

Há uma coisa que a Fenprof ainda não interiorizou: é que celebrou um acordo com o Ministério da Educação, que agora está evidentemente obrigada a cumprir. É por isso que saíram como entraram, não poderia ser doutra maneira. E é talvez por isso que muitos professores querem sair à rua no dia 15 de Novembro.

Há que dizê-lo de um modo claro: O ónus da actual situação educativa tem de ser partilhado pela administração e pelos sindicatos. Por muitas críticas que os professores possam fazer à ministra - e podem, pois ela nunca os valorizou o suficiente - não é justo que ela receba mais críticas do que o dirigente sindical - que, cheio de ideias retrógradas, não conseguiu de todo valorizar os professores.»

Carlos Fiolhais

Anónimo disse...

Somos otários somos. Mas não é só no Algarve!

Vítor Amado disse...

já depois de comentar o post anterior, aí está uma análise que subscrevo.

Anónimo disse...

Vou fazer de advogado do diabo.
Porque só se fala no MN, e se esquecem os outros responsáveis por este estúpido entendimento?
São 14 sindicatos e todos são, por igual, culpados! Ou não?
Ando f... com o desnorte do meu sindicato (fenprof) mas vou à manif deles e à da blogosfera pela mesma razão: não aceito a ditadura da sinistra.

Anónimo disse...

AQUI DEIXO UM MAIL QUE ENVIEI A UM GRUPO DE AMIGOS..

Colega,
Estou a mandar este mail para os endereços que vinham num outro que recebi a propósito das Manifestações de Novembro.

Percebo alguns argumentos ...mas.
A malta não pode resumir a intervenção da FENPROF a este ou aquele momento melhor ou pior conseguido.
Não podemos ignorar história da acção sindical e os avanços que conseguiu.
E como sabemos no último congresso da FENPROF houve um forte confronto - a rapaziada do Ps quis tomar conta da direcção daquela federação. Seria a desgraça total. E imagino que essa gente ainda hoje faça a vida negra ao Mário Nogueira.
OK ... pode gostar-se ou não do Mário Nogueira, mas temos que reconhecer que é um tipo combativo e interessado nas causas dos professores.
O Mário Machaqueiro tocou numa questão importante - os concursos. Eu sou dos que penso que a manifestação deve ser feita em tempo de poder fazer algum condicionamento no resultado final dessa negiciação (se é que se pode chamar assim). Eu acho que esta questão é tão importante como a avaliação - já viram, nos concursos, os excelentes a terem mais tres valores e os muito bons mais dois valores (tudo condicionado às quotas). Imaginem a malta dos QZP a ter que concorrer a quatro QZP´s... imaginem o fim dos quadros. Eu encontrei o projecto no sindicato do centro (www.sprc.pt). Já imaginaram isto tudo embrulhado num reitor.
Eu até acho que o pessoal deve juntar as coisas dos professores ao problema do código do trabalho e ás novas leis para a função pública porque a origem de tudo o que nos está a acontecer vem daí - horários, avaliação (SIADAP, lembram-se ?), aposentação, carreiras, fim dos quadros ...etc, está tudo lá. E os professores não são uma ilha no país. Quem pensar o contrário vai ter oportunidade de se desenganar ...infelizmente
Tenho estado atento a toda a argumentação que circula e acho melhor a malta ir à manif do dia 8 Novembro. Assino por baixo o que diz o Carlos Silva - deixemo-nos de divisões e teorizações ... vamos à luta contra este ME... contra a Lurdes .... contra o Socrates e contra a maioria Ps que o apoia. Dia 8 lá estarei .....
Um abraço.

José Castro

Anónimo disse...

Contra a ministra , marchar, marchar!

Como é que uma cara enfezada a descair para o perfil da obstipação foi capaz de unir tanto os professores?

Todos à marcha de Lisboa

Anónimo disse...

Cada vez mais precisamos de estar unidos, pois a senhora lurdes e o senhor sócrates são mestres em aproveitar a desunião
e pior
em atirar os cidadãos uns contra os outros.

jcosta disse...

Porque a reflexão nunca é demais, aqui fica mais um texto esclarecedor sobre professores, protestos, organizações sindicais e o desentendimento com os movimentos cívicos.

«Ensinados a protestar

Os professores vão voltar à rua. E, pela primeira vez nos tempos mais recentes, de uma forma aparentemente dividida na forma como se organizam. Ou seja: sem dependerem, exclusivamente, da máquina aglutinadora que dá pelo nome de Fenprof.
Um suposto movimento cívico formado por docentes decidiu utilizar a Internet como passa-palavra e agendou uma manifestação nacional para 15 de Novembro, em Lisboa. Objectivo nº1: alertar a opinião pública para a "gravidade do que se passa no sistema de ensino". Objectivo nº2: passar a mensagem de que os docentes, mais do que agitar bandeiras corporativistas, estão preocupados com os alunos. No fundo, que não se esqueceram daquela que é verdadeiramente a sua obrigação: ensinar.
Só que a Fenprof e o incansável Mário Nogueira não deram o flanco à Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino (APEDE). E decidiram antecipar a sua manifestação nacional para 8 de Novembro, também em Lisboa. E com isto retirar espaço a um aparente acto cívico que, a correr bem, pode fazer mossa no movimento sindical. A Fenprof não concorda porque sabe, também, que a onda de contestação de professores que grassa, por exemplo, em blogues e outros fóruns de discussão na Internet não depende de quotizações. Por muito que Mário Nogueira repita ao espelho que "não há unidade que exista sem sindicatos".
Mas mais do que olhar para as dissensões entre a classe docente, importa perceber que efeitos poderá ter esta dupla jornada de luta na vida das escolas. E quando digo escolas, digo, sobretudo, alunos, que têm sido a parte fraca dos movimentos de contestação à política de ensino. Daí a pergunta: que imagem terá, hoje, quem ensina entre os ensinados? Desconfio que não será nada cor-de-rosa. E a coloração só tenderá a escurecer se os professores contribuírem para alimentar o preconceito de que são uma classe que anda permanentemente zangada com o Mundo (e o Mundo, aqui, dá pelo nome de Maria de Lurdes Rodrigues) e que apenas orienta o suor criativo na busca de expedientes para fugir da sala de aulas.
Os professores significam muito mais para as sociedades democráticas do que o valor que, muitas vezes, lhes é atribuído. E Portugal não é excepção. O professor é o princípio e o veículo do ensino. É, principalmente, e nos casos mais felizes, parte relevantíssima na formação do indivíduo. Sem profissionais dedicados e apoiados, bem podemos continuar a brincar ao Magalhães e a construir escolas do futuro que não vamos lá.
Temos é que arrepiar caminho: com 400 professores a pedirem a reforma antecipada por mês, ainda nos arriscamos a, um dia destes, não haver quem queira ensinar. Pior: não haver quem queira aprender.»
Pedro Ivo Carvalho
JN, 17 de Out, 2008

Anónimo disse...

Os Professores voltam à rua dia 8 de Novembro. Na Manifestação estarão presentes as questões relacionadas com (i) a avaliação do desempenho - este processo de avaliação do desempenho prejudica o desempenho profissional dos professores(ii)horários de trabalho (como se sabe actualmente incompatíveis com a busca da qualidade no trabalho dos docentes) (iii) o projecto do ME para os concursos - generalização da instabilidade profissional e abastardamento da ordenação dos docentes nos concursos.
A Manifestação é organizada pela Plataforma de Sindicatos mas, muitos dos que se lhe referem nomeiam sobretudo a FENPROF. Têm alguma razão porque a FENPROF é a mais representativa organização dos professores portugueses. E, a FENPROF não deu nem deixou de dar o flanco na marcação desta acção de luta. Aliás a Manifestação Nacional está marcada para uma data que permite condicionar (na medida que uma maioria absoluta o aceite) a negociação do novo diploma de concursos - coisa que a alguns nem sequer ocorre porque não conhecem o calendário negocial nem nele participam. Vale a pena deixar o registo de que o que está em causa no projecto dos concursos tem uma gravidade muito próxima da questão da avaliação. Portanto, a FENPROF não decidiu antecipar-se a nada. A FENPROF promoveu uma reunião da Plataforma de Sindicatos e aí apresentou uma proposta de acção.Ponderada a situação vivida nas escolas e a necessidade de intervir no processo de revisão da legislação de concursos, a data encontrada foi 8 de Novembro. Porque sou um interveniente directo nesta decisão posso dizer que a actividade reivindicativa contará este ano lectivo com outras acções, se o ME e o Governo não vergarem.
Como fica claro no texto de Pedro Ivo Carvalho colocado aqui no Ai Jesus por JCosta, outras iniciativas marcadas têm claramente o objectivo de fazer mossa no movimento sindical (cito -"aparente acto cívico que, a correr bem, pode fazer mossa no movimento sindical"). Ora aqui se encontra um dos nós do que está em causa ... Eu pergunto - a quem interessa o ataque aos Sindicatos ? Por hoje, só encontro um grupo de interessados: Sócrates, a Ministra da Educação, a maioria P"s" que suporta o Governo e as desastradas políticas que têm em curso desde 2005. Os professores estão a ser fortemente atacados pelas políticas do Governo. E isto já produziu recuos graves no que estava alcançado/construído há décadas. Sem Sindicatos fortes onde já se estaria ? Mas com o código do trabalho em vigor e as Leis sobre a função pública, aprovadas na AR, também em vigor, o pior ainda está para vir ... por mais estranho que pareça. Não estamos numa corrida de 100 metros ... trata-se de uma maratona complexa. Mas vamos conseguir vencê-la ( ou vencê-los !)
FRANCISCO ALMEIDA

Anónimo disse...

A maratona vai vencer-se se estivermos todos unidos contra a corja da 5 de outubro.
E quando digo todos, é mesmo todos: os que são sindicalizados (eu sou), os que parecem odiar (ou odeiam mesmo) os sindicatos, os gajos que não descansam enquanto não tivermos uma ordem, e os colegas que se estão nas tintas para as organizações que promovem as 2 manifes.
Quem está nas escolas sabe que esta avaliação não pode continuar, que é urgente substitui-la por outra, razoável, justa, humana.
Os concursos são importantes? São, mas é desta avaliação kafkiana que os profes se queixam hoje, estando-se nas tintas para a camisa de forças que o "entendimento" parece representar para a plataforma...
Para mostrar à sinistra que não estou cilindrado pela dita camisa de forças vou à manif de 15.10. Para dar força aos sindicatos, vou à de 8.10. Com absolutamente o mesmo entusiasmo!

Anónimo disse...

VitorM escreve "(...)esta avaliação não pode continuar, que é urgente substitui-la por outra, razoável, justa, humana(...)" - é uma verdade cristalina. Aproveito para registar o posicionamento da FENPROF nesta matéria - é preciso derrotar as opções do Governo (não são apenas opções do ME)e isso passa também por avançar uma alternativa. A FENPROF já fez "algum trabalho de casa" e apresentou para debate nas escolas e entre os professores um ante-projecto. Todos os contributos e opiniões são bem vindos.
Meu caro VitorM, o entendimento não é nenhuma camisa de forças. Eu sinceramente creio que ele desempenhou um papel importante no combate ao modelo do ME/Governo - (i)até agora, a esmagadora maioria dos professores não foi avaliada / o Governo está longe de conseguir aplicar o processo que fabricou / a educação é o único sector da função pública onde isso ainda acontece; (ii)este ano lectivo o modelo de avaliação funciona em regime experimental e o Socrates e a Lurdes, que a 7 de Março afirmavam que nada mudaria, foram obrigados a aceitar a revisão do seu modelo; (iii) nos horários foram estabelecidas regras mínimas.
É verdade que este está a ser um processo longo e complexo e que isso está a "doer" muito às escolas e aos professores.Pois, mas isso é o resultado de uma maioria absoluta. Nenhuma das questões que hoje nos afectam terá solução rápida.
Não se desvalorizem os concursos e a legislação da função pública onde aqueles estão pendurados ... Está em causa o fim dos quadros e do vínculo. Se isto passar, no próximo ano, estaremos todos com contrato individual de trabalho, dependentes de um mapa de pessoal que resultará do orçamento das escolas. Passa a ser possível o despedimento (por exemplo, fundado numa suposta inadaptação ou na extinção do posto de trabalho). Os amigos com excelente somam 3 valores no concurso e os "muito bons" 2 valores. Tudo embrulhado em quotas na avaliação e no reitor.
Caro amigo, como diz o Sérgio Godinho, ISTO ANDA TUDO LIGADO



A maratona vai vencer-se se estivermos todos unidos contra a corja da 5 de outubro.
E quando digo todos, é mesmo todos: os que são sindicalizados (eu sou), os que parecem odiar (ou odeiam mesmo) os sindicatos, os gajos que não descansam enquanto não tivermos uma ordem, e os colegas que se estão nas tintas para as organizações que promovem as 2 manifes.
Quem está nas escolas sabe que esta avaliação não pode continuar, que é urgente substitui-la por outra, razoável, justa, humana.
Os concursos são importantes? São, mas é desta avaliação kafkiana que os profes se queixam hoje, estando-se nas tintas para a camisa de forças que o "entendimento" parece representar para a plataforma...
Para mostrar à sinistra que não estou cilindrado pela dita camisa de forças vou à manif de 15.10. Para dar força aos sindicatos, vou à de 8.10. Com absolutamente o mesmo entusiasmo!

Anónimo disse...

O comunicado que abaixo transcrevo na íntegra deixa-me esclarecido. E eu que, na minha santa ingenuidade, pensava que o problema não estava nos objectivos. Os objectivos da FENPROF e da Plataforma de Sindicatos estão claros (ver www.fenprof.pt)- derrotar o modelo de avaliação do ME, rever o Estatuto de Carreira (nomeadamente no que respeita à divisão da profissão em categorias, impedir a aprovação do projecto dos concursos, exigir horários compatíveis com a profissão. Parece afinal que alguns têm outros objectivos ... Lamento.

- O tal comunicado -

"Independentemente da disponibilidade da APEDE de conversar com a FENPROF, mantem-se a convocatória para a manifestação de dia 15 de Novembro em Lisboa, manifestação que tanto quanto podemos afirmar, tem objectivos e motivações diferentes das dos sindicatos.
A direcção da APEDE"

Anónimo disse...

O comentário anterior não é anónimo. É meu - Francisco Almeida