Para não esquecer...

A MONTANHA PARIU UM RATO

O que eu tinha previsto

[e não era difícil prever]
aí está comprovado, desde o início da conferência de imprensa após o conselho de ministros extraordinário: a ministra repetiu e insistiu em que
"os princípios básicos do modelo de avaliação em nada são tocados"
com as alterações anunciadas
[alterações que não passam de meros troquitos].
Portanto, o governo mantém o essencial. Ok! Manteremos nós também a luta.

A ministra mantém as mentiras. Repetiu: "Estivemos 30 anos sem avaliação". Quando é que esta senhora perceberá que isto é mentira? ou que deixe de mentir...

A ministra mantém as artimanhas, iludindo a realidade
[clamando que a lareira está acesa para aquecer as pessoas, quando é a casa que está a arder].
A ministra continua a precisar de umas aulitas de língua portuguesa: insiste em dizer que o objectivo é ultrapassar dificuldades (cito) "que possam haver". Não é a primeira vez que a ministra demonstra que não sabe que o verbo haver nestas circunstâncias é impessoal e demonstra que não tem especial capacidade para aprender. Avaliação negativa, também neste aspecto, para a ministra.

escrito por ai.valhamedeus[foto de Jerónimo Costa]

6 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Exactamente. Afinal, não fui só eu que ouvi. Ainda admiti ter-me enganado, levada pela má vontade que os professores têm contra ela.
Mas não, não sabe português e não sabe argumentar: na entrevista ao Correio da Manhã, disse que, embora o modelo tenha problemas, o problema não está no modelo, mas sim na resistência dos professores ao modelo. Isto chama-se o quê,ó ai.meu deus?
Que chatice, apanhou pela frente estes "irredutíveis gauleses", que sabem pensar, apesar de ela repetir até à nausea que não.
Se calhar foi o jornalista que não soube interpretar as palavras de S. Exª! Tal como, mais uma vez, o item que penaliza os professores pelas más notas dos alunos e abandono escolar, "foi uma grande confusão", disse na entrevista à SIC -Notícias. Dos professores, naturalmente.
Arre, que é demais. Se este povo não reagir merece o governo que tem.
Gabriela

jcosta disse...

Um conselho de Ministros.
Uma conferência de Imprensa.
Um modelo que se mantém.
E depois?
Quem vai correr atrás da cenourita, magrita e enfezada?
Quem?
Os mágicos estiveram no ecrã e, com três passes, pensam que nos enganam.
O problema não reside no remendo do decreto; o problema não reside na circunstância diminuta que parece um rosário de cândidas alterações.
Um modelo que, pelo segundo ano consecutivo, precisa de ser simplificado, só merece uma avaliação: remoção.
Nem uma palavra sobre o carácter formativo da avaliação, sobre o potencial de injustiças que gera, sobre a inutilidade a que conduz: nem melhores professores, muito menos melhor escolas.
Grande disponibilidade para repetir mentiras, para continuar, na letra e no espírito, a denegrir a imagem dos professores.
Não fomos três vezes a Lisboa para ouvirmos, pela enésima vez, o disparate feito cedência, a arbitrariedade constituída como solução.
Vamos continuar até que MLR veja claro; já tem uns lampejos, mas é pouco, muito pouco. Seremos pacientes, ela há-de ver, nem que sejam necessárias algumas aulas de apoio e uns textos em braille.

Anónimo disse...

Mas que coisa! Também não é assim tão grande.
Podia ser a colina, ao cabeço, ...mas a montanha!

Anónimo disse...

NADA DE SIGNIFICATIVO FOI ANUNCIADO PELO GOVERNO. Sim, o Ministro Pedro Silva Pereira fez questão de dizer que "aquilo" eram decisões do Governo ...
Assim, mantêm-se as acções de luta anunciadas: dia 26 estamos na rua, dia 3 de Dezembro Greve Nacional, de 9 a 12 de Dezembro Greves por regiões (por cá - DREN, dia 9 e DREC, dia 10)... e todas as outras que se podem ver em www.fenprof.pt. No site da FENPROF está também em actualização permanente a lista de escolas que suspenderam "a coisa"- novidades neste domínio para f.almeida@sprc.pt

Anónimo disse...

«...embora o modelo tenha problemas, o problema não está no modelo, mas sim na resistência dos professores ao modelo».
A Senhora Ludres não comete aqui nenhum problema de lógica. A senhora já não tem capacidade suficiente para produzir falácias, porque estas exigem conhecimento e habilidade. Só assim é que são eficazes na mente do interlocutor.
A pobre senhora pretende reconhecer e humildemente aceitar que o modelo tem problemas, usando o velho mecanismo lógico de anticipar um ataque. Mas depois... como realmente não é sagaz (mas só pau-mandado) não sabe como seguir a argumentação, nem que seja com um par de falácias.
Portanto, a senhora que faz de ministra não pode perceber que, se o modelo tem problemas, é saudável que os professores ofereçam resistência ao modelo. E aí se acabaria o seu repetitivo discurso.
É óbvio que, se o meu carro tiver sérios problemas de travões, usarei todos os meios de resistência ao meu alcance, se uma sacana qualquer tratar de me obrigar a usá-lo para ir à escola!

J Alberto

Anónimo disse...

Desde que vi uma porca a andar de bicicleta já nada me admira ! ! !