Corre nos mentideros pertinaz rumor segundo o qual Si Policarpo contratou a agência de comunicação que também serve o Rais Sarkozy, e a forma como nos últimos tempos cria happenings para ocupar espaço mediático parece dar-lhe alguma verosimilhança. Não podendo por bicicleta com dono nem ir ao Baba Bento pedir bênção para se embrulhar com qualquer Bruna, deu-lhe para debitar provocações e impertinências, que é importante deixar bem claro serem inócuas.
Na questão de alinhamento religioso dentro do casal, sucede que a suna
(doutrina do Islão baseada nas palavras e acções do Profeta que a tradição ("sunnah") cristalizou)preconiza um sistema parcialmente discriminatório, em que, para espanto e confusão de muitos e de muitas, o discriminado é o homem: a mulher de muçulmano pode praticar qualquer religião, o marido de muçulmana deve converter-se ao Islão.
O Profeta – que não dispunha de estúdios de televisão para cantar loas ao ecumenismo e que por isso activamente o praticava - casou-se com Safiya, uma cativa judia, que segundo relatos coevos nada devia à beleza, e com Maria al-Qabtyiia
(Maria a Copta),uma belíssima escrava cristã egípcia que libertou e que o governador do então Egipto lhe mandara como presente
(diga-se de passagem que eram tempo em que ainda se sabia obsequiar com generosidade).
Ambas são "Umm-al-Momineen"
("Mães dos Crentes"),
sendo-lhes tributado grande prestígio e respeito em todo o Islão.
Maria - Sayyidatnâ Maryam, mãe de Issa ben Yussuf – um dos últimos profetas que precedeu Maomé e que pereceu crucificado na Judeia no ano 33 – é também respeitada e venerada por todos os muçulmanos, e muito particularmente pelos chiitas, que ao longo dos séculos desenvolveram um complexo e resplandecente culto mariano.
Timendi causa est nescire – A ignorância é a causa do medo (Séneca)
escrito por Ya Allah
6 comentário(s). Ler/reagir:
Sem dúvida, caro postante, a mulher é aquele ser que nos seguidores da religião islâmica tem todos os privilégios e direitos. Dizer o contrário é de uma ignorância que devia ser castigada com a lapidação.
Deixo-lhe António Aleixo.
P´ra mentira ser segura
E atingir profundidade
Tem que trazer à mistura
Qualquer coisa de verdade
E o paternalismo e misoginia expressos no parêntesis do "diga-se de passagem..." em nada dignificam o texto.
Pois, as mulheres eram, nesses tempos, objectos usados como obséquio feito aos amigos. Estou elucidada.
Como no Ocidente: que dizer da cerimónia do casamento religioso onde o pai entrega a noiva ao noivo,numa passagem de testemunho idiota? Esta mais não é do que a dependência e inferiorização da mulher enquanto ser humano. E não me chamem feminista!
Gabriela
P.S. A minha homenagem a todos os Homens-companheiros
Lido o post e respigados os 2 comentadores nada mais a dizer...
excepto...
... que a cerimónia em que o pai leva a filha/noiva para o noivo/marido é linda demais para ser conspurcada pelo pseudo-vanguardismo da senhora dona gabriela.
Também deixo umas aspas
"complexos de alguém que continua encalhada e nunca percebeu o que é uma FAMÍLIA"
Encalhado/a está o/a anónimo/a. E é na burrice. De onde não há meio de sair. Deixe-me que lhe diga que é um anónimo com o rabo de fora e facilmente detectável.
Gabriela
P.S. Todos os dias se vê em que é que dão essas lindas cerimónias
PROVÉRBIOS CASAMENTEIROS DE D. POLICARPO:
Casar com Muçulmano é sarilho todo o ano.
Casar com Judeu cuidado com o que é teu.
Casar com Jeová nem a tua mãe te salvará.
Casar com Adventista é pior que ir ao dentista.
Casar com Hindu só se já o tiveres visto nu.
Casar com Luterano é pior que muçulmano.
Casar com Budista nem que o teu pai insista.
Casar com Agnóstico só se for bom para o negócio.
Casar com Baptista faz mal à vista.
Casar com Ateu é pior que camafeu.
Ai sinhora Grabiela, conte lá o que fez a sinhora quando o seu paizinho a entregou na ingreja ao mancebo que foi seu homem por algum tempo?
E não me chame machista!
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