Há dias, estava a almoçar com um ilustre autarca do PS, quando ele me diz: e o pior disto do freeport, é que o “gajo” não fez favor nenhum. A decisão era legal.
Ignoro se a coisa foi legal. Se se “legalizou” com pareceres adrede realizados.
Mas a coisa parece que não corre perigo. Freitas do Amaral já veio dizer que o crime, a haver, está prescrito.
Eu não me conformo. O que está aqui em jogo é de natureza política e não criminal. Se prescreveu criminalmente, não pode prescrever politicamente. Se os tribunais nada podem fazer, a Assembleia da República deveria fazer qualquer coisa. Sei lá, um inquérito. Ainda que eu pense que este tipo de crimes não deveria prescrever. É que um criminoso qualquer, esperto, vivaço, dá uma golpada, ao fim de x anos tem o crime prescrito e ainda, se calhar, recebe uma reforma “de altos serviços” prestados ao Estado e ao País. Se calhar, até com medalha no 10 de Junho. Não me conformo.
(como se viu, a rapidez do MP foi extraordinária…)
escrito por Carlos M. E. Lopes
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