Para não esquecer...

SERÁ OUTRA VEZ QUANDO QUISERMOS - 1.

Faço uma proposta aos leitores do Ai Jesus!: até (pelo menos) ao 1º de Maio, vamos festejar Abril, sob o lema
[dirigido particularmente a este governo pê-èsse]
Abril foi há 35 anos; voltará a ser quando nós quisermos.
Venham as evocações, seja qual for a forma sob que venham.

Começo eu, com a reprodução de um vídeo: é a Grândola, vila morena do Zeca interpretada por Franz Josef Degenhardt
[em alemão! ;-)],
que tive a oportunidade de ouver no blogue da Associação José Afonso, que lhe acrescenta outras como a de Linda de Suza, ao vivo no Olympia.



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escrito por ai.valhamedeus

4 comentário(s). Ler/reagir:

vitor m disse...

As vozes alentejanas, a voz do Zeca são inimitáveis.
Só dou 10 (em 20) a esta solidária interpretação germânica...

Algunas libros gratis en Internet disse...

Oi António, eu não conheci revoluções, ou revoluções de verdade.
Na Argentina, meu pais, o que houve são golpes de Estado, mas não revoluções.

Faz pouco tempo morreu Alfonsin, ele foi o primeiro presidente eleito logo da longa noite do último processo militar, processo que deixou 30.000 desaparecidos, o triste invento da ditadura.

Uma das coisas boas de Alfonsin foi o julgamento dos responsáveis, ou de parte dos responsáveis desse terror.

É verdade que sem o povo que pressionava ele não o teria feito.

Hoje lia no jornal que Obama está dizendo aos militares que torturaram no governo Bush que eles estariam isentos de culpa, que só cumpriam ordens.

Alfonsin fez uma lei de "Obediencia Debida" onde ele dizia que se você era militar e cumpria ordens, estava isento de culpa.

Hoje isso na Argentina não existe, você, mesmo sendo militar, não está obrigado a cumprir uma orden ilegal.

É pouco?, não sei, as revoluções são de a pouco....

Saudações.
Eduardo.

Cravo Murchando disse...

As comemorações do 25 de Abril trouxeram-me à memória uma frase de Victor Hugo:

" Uma sociedade de carneiros só pode gerar um governo de lobos "

Que cada um de nós esteja alerta porque a vez calha a todos e depois não há remédio e as ditaduras civis são piores que as ditaduras militares.

Cravo Murcho

Bea disse...

Guardei na memória as imagens, revi as evocações, levei comigo a frase. Thanks