Li, há dias, que Manuel Alegre afinal fará campanha pelo pê-èsse, embora apenas nos comícios onde estão os seus amigos. Como se, ganhando o pê-èsse as eleições, ganhasse o partido dos amigos
[e não o de Sócrates]
e como se o partidos dos amigos não fosse o pê-èsse.
Esta mesma ideia publica-a hoje Ana Benavente no Público.
Em 3 pontos. Ponto um: gaba algumas mudanças operadas no Portugal pós-25 de Abril, e aponta alguns problemas e algumas
Ainda o ponto 2, e mais o 3: e o pê-èsse? O pê-èsse é salvo por toque de mágica de Ana Benavente: o último pê-èsse não fez, mas o pê-èsse pode fazer. Em palavras da própria:
Esta mesma ideia
[a da distinção entre o pê-èsse e o pê-èsse do governo agonizante],
Em 3 pontos. Ponto um: gaba algumas mudanças operadas no Portugal pós-25 de Abril, e aponta alguns problemas e algumas
["muitíssimas"]dificuldades, que há que resolver. Ponto 2: nem o CDS nem o PSD os resolverão. "Assim como querem pôr os magistrados a trabalhar à peça, por número de processos resolvidos, tal como nos Tempos Modernos de Charlie Chaplin, também vão sujeitar o Serviço Nacional de Saúde à "rentabilidade", tal como acontecerá certamente com todas as instituições públicas"
[o que é que o pê-èsse quis fazer nas escolas?, pergunto eu]."Só vêem cifrões, mercados selvagens e abusivos, poupanças nos serviços ao povo para que a banca ganhe milhões e os ricos fiquem mais ricos. Aliás, o Serviço Nacional de Saúde está ausente do programa eleitoral do PSD. Que susto!".
Ainda o ponto 2, e mais o 3: e o pê-èsse? O pê-èsse é salvo por toque de mágica de Ana Benavente: o último pê-èsse não fez, mas o pê-èsse pode fazer. Em palavras da própria:
"Quanto ao PS, o último governo utilizou mal a sua maioria absoluta; foi, em muitos campos, parecido com o PSD, arrogante, controlador e burocrático, centrado em números, sem projecto socialista para o país, a reboque dos mercados; maltratou a escola pública e o Código do Trabalho; face à crise interna e externa, criou esmolas e mais esmolas e muitos ficaram mesmo sem elas; não deu prioridade a serviços públicos de qualidade. Chocou-me a proposta dos 200 euros "dados" na banca a cada criança que nasce para que venha a ter aos 18 anos um "projecto de vida". Que maldade e que mau gosto, fazer de quem nasce um cliente à força... Não seria mais justo aumentar o salário mínimo dos pais?!"Mas o pê-èsse, diz a própria, não é isto:
"Mas o último governo que tivemos não é o PS: é apenas uma fase (direitista) da vida do PS.Vamos a isso quer dizer o quê? Esclarece a cronista que é identificada como "militante do PS":
Com a pressão da esquerda democrática, acredito que há no PS forças internas capazes de renovação. Havendo, como há, no nosso país, uma maioria de cidadãos que vota nas esquerdas, vamos a isso".
"Vamos votar e votar à esquerda, não há outro futuro".Num texto que intitulei Memória do futuro, eu previ, a 10 de Outubro de 2006, que haveriam de vir estes salvadores do pê-èsse. Cá estão eles...
escrito por ai.valhamedeus
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