Para não esquecer...

O QUINTO CAVALEIRO

Está anunciado uma espécie de apocalipse se… houver segunda volta!

Manuel António Pina, com sempre, com paciência, antecipou já, um dia destes, os efeitos de tão inesperada desgraça.

Por mim, que gosto de confirmações, nada melhor do que “ver para crer”. Quem me dera ver!


Manuel António Pina
O Quinto Cavaleiro

Quem o garante é economista e professor de Economia, ex-catedrático e tudo e, se ele o garante, quem é o povo para duvidar?
Ora o que ele garante é que, se o povo não o eleger já no [neste] domingo, como é "essencial", abrir-se-ão os mares e desabará o céu. E pior acontecerá em terra: a sua não eleição à primeira volta provocará imediatamente, avisa ele, "uma contracção do crédito e uma subida das taxas de juros", com consequências apocalípticas para "empresas e famílias".
"Imaginem o que seria de Portugal, na situação económica e financeira complexa em que se encontra, se prolongássemos por mais algumas semanas esta campanha eleitoral", avisa de novo. O povo imagina e o que vê deixa-o petrificado de terror: ao lado da Morte, da Fome, da Peste e da Guerra, cavalga agora o Quinto Cavaleiro, o terrífico Mercado, e todos juntos precipitam-se a galope sobre "empresas e famílias".
Por isso o povo correrá a eleger o ex-catedrático no [neste] domingo. Ou no sábado, se lhe permitirem. Elegê-lo-ia até sem eleições (por exemplo, suspendendo-se a democracia por seis meses, assim se poupando milhões porque a democracia é cara). Só o ex-catedrático pouparia os 2,1 milhões de euros (um recorde absoluto) que gastou na campanha. E se, depois, na Presidência, poupasse ainda aos contribuintes uma parte dos 17,4 milhões que gastou em 2010 (outro recorde absoluto), talvez, quem sabe?, o crédito se descontraísse um poucochinho.
escrito por ai.valhamedeus

3 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Mas o povo não sabe disto. E ainda não se livrou do medo das penas do inferno. Nem ainda deu conta de que o dito inferno não existe. Quem o afirmou foi o Sumo Pontífice.
Dêem-lhe futebol e telenovela, revistas cor-de-rosa, e está tudo bem. Ah, e eleições para pensarem que na república quem manda é o povo. E é que é mesmo: com o voto. Por isso é que os governantes o convencem onde há-de votar. Para isso há que gastar milhões, que o povo não se convence com 2 tostões.
gabriela

Anónimo disse...

é. são todos muito bons. podem gastar como quiserem - os políticos é claro - que o povo paga e não bufa... para que servem os cortes salariais se não para campanhas, para renovar a frota dos carrinhos, para as mordomias propagandísticas???
O que era bem é que estes políticos que se instalaram de norte a sul de Portugal deixassem o povo em paz para ver se do povo e com o povo aparece alguém capaz e trabalhador que ponha este país na ordem... quem quer que o Estado gaste milhões no exercício de uma democracia podre e corrupta, que lhe pague e deixe os outros em paz... este regime é corrupto e está falido. mais tarde ou mais cedo, esperemos que mais cedo que tarde, algo se passará...

Anónimo disse...

Aqui há uma confusão qualquer na mente do senhor Pina.

Onde é que um mísero professor arranjaria esses milhões todos para as campanhas???

Mesmo com os lucros de 147% sobre um capital de cem ou duzentos mil euros onde é que o mísero ia obter tantos e tantos milhões, ainda por cima com uma pobre mulher para sustentar