Para não esquecer...

hoje é sábado 187. DESORDEM


Olho a desordem
da cama tão desfeita

O suor na camisa
o esperma no lençol
o gemido no ar a desfazer-se ainda

E por vezes de bruços
desavinda
na penumbra do quarto
uma réstia de sol
[HORTA, Maria Teresa. As Palavras do Corpo, Antologia da Poesia Erótica. Lisboa, Dom Quixote, 2012, pág. 211]

escrito por Carlos M. E. Lopes

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