Para não esquecer...

O PAPA E O BES

Há umas semanas, disseram os jornais que Ricardo Espírito Santo se havia esquecido de mencionar no IRS uns proventos de 7 ou 8 milhões de Euros. Quero dizer que já me tem sucedido. São lapsos.

No seguimento de tal esquecimento, pôs-se em dúvida a sua capacidade para continuar à frente do BES. E se ele se esquecesse de cobrar as taxas e os juros aos devedores? Os jornais noticiaram que, recebido pelo governador do Banco de Portugal, teria garantido a remodelação da equipa dirigente do BES e a saída dele próprio.

Ontem, segunda-feira, dia 11, o Papa renunciou à suas funções. À noite, o padre Feytor Pinto afirmou (fui rever hoje) que o Papa havia sido inspirado pelo BES (Bendito Espírito Santo).

Fernando Ulrich, que nunca poderia inspirar o Santo Padre, inspirou contudo a Drª Jonet, ainda que os jornais tenham truncado as suas declarações. Segundo consta, ele nunca afirmou que "se os sem abrigo aguentam porque não podemos nós aguentar?". O que ele disse foi outra coisa:
"se nós aguentamos porque não hão-de aguentar os sem abrigo?".
escrito por Carlos M. E. Lopes

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