Para não esquecer...

SANTANA E A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Ontem, no Público, a boa imprensa vem dizer que Santana Lopes é presidenciável.


Santana Lopes é uma anedota. Tal como Cavaco era. Este chegou lá, ninguém sabe porquê. O homem não prestou, não presta e não prestará. Em torno dele vegetou o Loureiro, o Oliveira e Costa e quejandos. Em torno do Santana vegetou ele próprio: incompetente, demitido por isso mesmo pelo insuspeito Sampaio.

Estaremos sujeitos a isto, mais uma vez?

escrito por Carlos M. E. Lopes

3 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

você pensa que vive em Cuba? Ou na China? Que deve nomear directamente os substitutos dos detentores dos cargos públicos? Quem são os bons? O insuspeito Sampaio que demitiu nas suas palavras o imcompetente Lopes e seis anos depois da sua acção altamente democrática - com um miserável "golpe de estado constitucional" - ficou o país a pão e água pela sua mão e do seu apaniguado Sócrates, esse salvador da pátria. Que outra obra governativa pode apresentar essa inefável figura? Talvez o El corte inglês de Lisboa, obra maior da sua vastíssima carreira política.
Meu caro factos são factos: os incompetentes de direita que aqui nomeia criaram riqueza, bem estar e prosperidade no país que quase sempre herdaram da bancarrota da esquerda ou das esquerdas.
Se é o Santana, o Vitorino, o Guterres, o Jerónimo, o Marcelo, que irão substituir o Cavaco, o povo dirá. A isso chama-se democracia, boa ou má, não interessa. Sabe, o que determina a qualidade de cada um não é o comentário ressabiado nem a restante imprensa dos incompetentes e dos incapazes, mas sim as obras.

Não sampaiista disse...

Comentador anterior,

Vivemos num país onde, mais por força do regime do que por vontade de gente como esse Cavaco, você tem o direito de achar (e dizer) maravilhas desses que o autor do texto, e eu também, acha umas nulidades. Cavaco não é uma nulidade por ser de direita, é-o porque o é, nulidade que ultrapassa por baixo qualquer presidente conhecido. E ridículo, como nunca se tinha visto. E como primeiro ministro que raio de riqueza produziu? A que recebeu de outros países da comunidade e foi parar às mãos daqueles que se sabe? A que se perdeu definitivamente com a agricultura e as pescas que então foram destruídas?

Vivemos ainda num país onde é o voto que decide quem é eleito mas não quem é o melhor. Num país onde a escolha maioritária não tem razão pelo facto de ser maioritária. Nem as minorias deixam de a ter pelo facto de serem minorias. Entende isto?, seja isto facto ou não -- que também há factos inventados.

Finalmente... não sei rigorosamente como é na China. Não há de ser grande coisa, pelo que parece -- e, se calhar, o que sabe do que se lá passa é tão rigoroso como o que eu sei. Mas se for diferente, lá ou nalgum dos outros países que refere, se for diferente para melhor...

Anónimo disse...

Pois é. São todos maus, excepto os maus.
Mas haja bom senso. Para já eu sou minoria, sempre fui e tenho muito gosto, excepto no meu clube o Glorioso Banfica.
Mais: cada um é como é, se ridículo ou não isso pouco importa. O que fica são as obras e de facto Cavaco deixa-as e Sampaio não - excepto o El Corte Inglês. o sistema é este e desde a instauração da República os governos de esquerda só empobreceram Portugal. Não vê isto: leia qualquer boa história económica de Portugal do século XX e escolha os autores de esquerda para não ficar com dúvidas.
A esquerda fala na destruição da indústria e agricultura com a entrada na Europa - que por acaso se deve ao senhor Soares - esse cavalheiro de direita - o progresso depois disso deve-se aos governos de Cavaco, o retrocesso até à quase miséria, à esquerda. O que é que lhe falta ver da realidade?
Já agora a esquerda passa o tempo a lamentar a destruição da agricultura e indústria ao mesmo tempo que faz severas críticas ao estado empobrecido da ditadura que como se sabe se suportava na dita agricultura e indústria que agora tanto lamentam. Em que é que ficamos?