...um surrealista que viu o seu poema Rifão Quotidiano ser imortalizado por Mário Viegas. Quem não se lembra?
Uma nêsperaDiz ele na nota introdutória dos Contos
Estava na cama
Deitada
Muito calada
A ver
O que acontecia
Chegou a velha
E disse
Olha uma nês pera
E zás comeu-a
É o que acontece
Às nêsperas
Que ficam deitadas
Caladas
A esperar
O que acontece
Teve vários empregos, marinha mercante, caixeiro de praça, operário metalúrgico, construção civil (não, não era arquitecto, carregava tijolo).[Mário-Henrique Leiria, Novos Contos do Gin, Editorial Estampa, Lisboa, 1973, 183 págs]
escrito por Carlos M. E. Lopes
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