Para não esquecer...

BATE-BOLA

Sou brasileira e moro no Rio de Janeiro. Conheci os caretos por meio das fotos da Adriana Marques. Curiosa, pesquisei na internet a respeito, para conhecer um pouquinho da história dessa tradição. Achei muito interessante.

Bate-bola ou ClóvisResguardadas as diferenças de indumentária e cultura, ao vê-los nas fotos, a memória me levou até os carnavais da minha infância. Lembrei da fantasia de clóvis, popularmente conhecida como “bate-bola”, característica dos bairros do subúrbio carioca. Bate-bola ou ClóvisA fantasia se assemelhava bastante com a roupa dos palhaços, mas as máscaras costumavam ser assustadoras. Os bate-bolas andavam em grandes grupos pelas ruas, batendo suas bexigas de boi no chão. Muitos aproveitavam a ocasião para batê-las também nos passantes. Como todas as crianças, eu morria de medo de encontrá-los no meu caminho, sem a presença dos adultos. Para mim, era a porção assustadora do Carnaval.

Bate-bola ou ClóvisCom o tempo, os acessórios foram sendo modificados. A bola foi substituída por artigos como o leque e a sombrinha. Com o enfraquecimento do Carnaval de rua, que somente agora está sendo revitalizado na cidade, a fantasia foi se tornando rara.

As fotos da Adriana despertaram essas lembranças. Hoje, risonhas.

escrito por Ana Jácomo [foto dos "bate-bola bons" rapinada do sítio de Hanny Galvão]

2 comentário(s). Ler/reagir:

Anónimo disse...

Saudades dos velhos carnavais...

Eu também morria de medo de encontrá-los.

Bjocas,
Adriana

Mocho Falante disse...

é...a tradição já não é o que era

abraços