Palestina livre!

Mostrar mensagens com a etiqueta carnaval. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta carnaval. Mostrar todas as mensagens

OS VÍDEOS DO CARNAVAL

O Carnaval português mais mediático não é português: é "brasileiro". Mas é possível encontrar ainda vestígios do Carnaval
[do Entrudo]
"primitivo". Em Lazarim (no concelho de Lamego). Em Podence (Trás-os-Montes).... E na Galiza
[o Ai Jesus!aqui divulgou o Carnaval de Laza e o seu personagem-rei: o Peliqueiro].

OS CARETOS DE PODENCE


O CARNAVAL DE LAZARIM



O ENTRUDO DE LAZA

escrito por Adriana Santos

LEIA O RESTANTE >>

DIZCIONÁRIO [2] peliqueiro

LazaLaza é uma pequena aldeia espanhola. Do município galego com o mesmo nome. Da Província de Ourense.

Em Laza encontrei o Entrudo no seu estado mais puro. Nos dias de Carnaval o vale de Laza é um caos de jornalistas, antropólogos, curiosos... atraídos por manifestações onde se misturam tradições antigas, místicas, pagãs. Na manhã de segunda-feira tem lugar uma batalha curiosa: as munições são farinha, água e formigas vivas. Na terça-feira, lê-se o satírico "Testamento do Burro": é uma composição literária popular através da qual o testamenteiro transmite o sentir de toda a comunidade, narrando a história de um povo durante um ano, transformada em crítica dos factos mais relevantes desse ano.

PeliqueiroO rei de todos os personagens carnavalescos (de que se destacam as formigas) é indiscutivelmente o peliqueiro. Os peliqueiros ocupam as ruas no Domingo de Carnaval, exibindo máscaras sorridentes e trajes exóticos, brandindo paus e agitando os badalos barulhentos que trazem amarrados à cintura. Podem atirar-se aos espectadores, sem que estes possam retaliar.


O peliqueiro é, além de tudo o mais (que é muito), símbolo de uma certa resistência. Como facilmente se depreende do texto que reproduzo de um "painel" afixado na aldeia de Laza:

Cando eu era un cativo
o carón do calor dun braseiro
contoume o meu avó
historias do peliqueiro.


Historias que eran certo
e que a el lle tocaron vivir
como cando prohibiron o entroido
despois da guerra civil.


Dicía meu avó
cheo de orgullo e raza
que co único que non poideron
foi co entroido de Laza.


Tamém me contou
que cando el era mozo
por poñer o Peliqueiro
foi dormir o calabozo.


E ia a correr pro monte
porque na Picota non podía estar
pois se o vían os guardias
podiano multar.


Andaban escapando
pra onde non os puideran ver
pero en Laza o Entroido
nunca se deixou de facer.


Cos ollos cheos de bágoas
e na cara un sorriso tristeiro
lembrábase o pobre vello
de cando el era PELIQUEIRO.
[pode interessar-lhe também Os vídeos do Carnaval] [verbete anterior do Dizcionário]

escrito por ai.valhamedeus (a 26/2/2006. "Puxado" para a entrada do Ai Jesus!, no Carnaval de 2013)

LEIA O RESTANTE >>

O SR. SILVA NÃO COMENTA ART(IMANHAS)

O Senhor Silva não quis dar Cavaco aos resultados arqueológicos, encontrados por um veterano jornalista do Público, sobre um conhecido artista. Por sua vez, o projectista considera que lhe andam a vasculhar a vidinha e se antes tinha um problema com a ética, agora, quanto mais não seja, também a estética lhe inferniza os dias

[se tivesse consciência, até as noites seriam uma tortura!].
Resta que a política lhe dê um encontrão; ele viveria melhor e nós, pior não haveríamos de ficar. Sócrates e Cavaco de mãos dadasEnquanto isso, vale a pena meditar na tese do PR sobre o Carnaval, que segundo ele, são apenas quatro dias
[só?],
tantos quantos os “cantos” dos Lusíadas, lembram-se?

Respigado do Público, aqui fica a substância:
Em época carnavalesca, o Presidente da República entende que se deve "deixar os portugueses descomprimirem, estarem tranquilos", e não comentar as notícias sobre Sócrates. "É bom que tenhamos agora quatro dias em que não se fala de política, para os portugueses não pensarem nisso e os próprios políticos poderem gozar com tranquilidade.»
escrito por Jerónimo Costa

LEIA O RESTANTE >>

em vias de extinção (2. carnaval português)

dietas de VerãoVejo a brasileira Revista da Semana de 4 de Fevereiro e surpreende-me o destaque de capa: 5 dietas de Verão... em Fevereiro?!...

Carnaval em LouléEsqueci-me, de repente, de que no Brasil é, de facto, Verão. E é disso igualmente que se esquecem os responsáveis pelos Carnavais portugueses actuais, quando abundantemente os vestem de mulheres despidas. Copiam o Carnaval brasileiro, até na estação do ano

[que, ao contrário da brasileira, em Portugal pede roupa vestida].
Era homem para alinhar em manifestações que exigissem o regresso das tradições carnavalescas portuguesas
[mesmo correndo o risco de a ASAE cancelar algumas delas exigindo o seu empacotamento em plástico asséptico].
Também neste domínio, há tradições rurais em risco de desaparecimento da própria memória dos vivos.

escrito por ai.valhamedeus [com fotografia do Carnaval de Loulé, rapinada do sítio da RTP]

LEIA O RESTANTE >>

BATE-BOLA

Sou brasileira e moro no Rio de Janeiro. Conheci os caretos por meio das fotos da Adriana Marques. Curiosa, pesquisei na internet a respeito, para conhecer um pouquinho da história dessa tradição. Achei muito interessante.

Bate-bola ou ClóvisResguardadas as diferenças de indumentária e cultura, ao vê-los nas fotos, a memória me levou até os carnavais da minha infância. Lembrei da fantasia de clóvis, popularmente conhecida como “bate-bola”, característica dos bairros do subúrbio carioca. Bate-bola ou ClóvisA fantasia se assemelhava bastante com a roupa dos palhaços, mas as máscaras costumavam ser assustadoras. Os bate-bolas andavam em grandes grupos pelas ruas, batendo suas bexigas de boi no chão. Muitos aproveitavam a ocasião para batê-las também nos passantes. Como todas as crianças, eu morria de medo de encontrá-los no meu caminho, sem a presença dos adultos. Para mim, era a porção assustadora do Carnaval.

Bate-bola ou ClóvisCom o tempo, os acessórios foram sendo modificados. A bola foi substituída por artigos como o leque e a sombrinha. Com o enfraquecimento do Carnaval de rua, que somente agora está sendo revitalizado na cidade, a fantasia foi se tornando rara.

As fotos da Adriana despertaram essas lembranças. Hoje, risonhas.

escrito por Ana Jácomo [foto dos "bate-bola bons" rapinada do sítio de Hanny Galvão]

LEIA O RESTANTE >>

CARNAVAL DOS... ESPANHÓIS

Hoje fui comprar o jornal debaixo dos arcos em Tavira. Fui pela Rua Alexandre Herculano e, no seu termo, deparei com o trio de músicos de Leste a tocar no local habitual. Com uma particularidade: à sua frente, um grupo de espanhóis

(mais espanholas)
dançava e cantava alegremente e com o ruído habitual. Como sempre, Tavira não deu por isso, recolhida em casa, naquele estar discreto e manhoso que lhe é habitual.

escrito por Carlos M. E. Lopes

LEIA O RESTANTE >>

ZOOM [28] - caretos

Carnaval

Carnavala tradição [às vezes] ainda é o que era

escrito por ai.valhamedeus [fotos de Adriana Marques]

LEIA O RESTANTE >>