Na escola que conheço melhor, já houve 3 versões da avaliação do ciclo de avaliação anterior. Houve professores "convocados" à secretaria, para conhecer a (sua) classificação, que posteriormente foram notificados de que deveriam voltar, porque as classificações iriam ser alteradas. Quando, entretanto, saiu a nova "versão", houve reclamações, que provocaram uma terceira versão.
Estou em crer que este baralhar-e-dar-de-novo sem critério não há-de ser exclusivo desta escola. Porque algumas das razões que lhe deram origem não são exclusivas dela, antes derivam da própria indefinição de todo o processo, dos muitos recuos, das muitas ambiguidades que caracterizam o "modelo" e caracterizaram a "implementação" do dito.
Razões de sobra havia para exigir o que se exigiu todos os professores tinham a mesma classificação para outra em que alguns professores têm classificações diferenciadas.
E as diferenças entre escolas
[e continua a haver]
[e parece já não ser ponto de exigência]:a suspensão da avaliação no primeiro "ciclo" de avaliação. No caso da escola que refiro, "evoluiu-se" de uma situação em que, ao que se disse
[e digo que se disse porque outra das maldades do modelo é a falta de transparência pelo não conhecimento de todas as classificações: o conhecimento é pessoal],
[parece que porque sim]
[porque sim? porque, por exemplo, eram coordenadores de departamento -- e, portanto, esse facto em si os torna melhores?]
E as diferenças entre escolas
[segundo critérios-porque-sim, também]?
Atendendo a que estes governantes apregoam querer um modelo rigoroso, exigente, e reubeubeupardaisaoninho, a coisa não começou mal, não. Começou pessimamente
escrito por ai.valhamedeus
[ainda que, pelos vistos, se conseguiu o que eles queriam/querem: que haja diferenciações. Que sejam rigorosas ou não, isso não parece interessar].
6 comentário(s). Ler/reagir:
Na escola que conheço melhor houve quatro versões!!!!
Que dizer disto?
Não tenho palavras para falar de tamanha arbitrariedade!
Realmente começou pessimamente! Mas com muita culpa nossa também, que deixámos que isto chegasse ao que chegou!
Queremos ir à luta sem nos beliscarmos nem um bocadinho!!!
Cada vez me sinto melhor por não ter entregado a "auto avaliação"
Continuo a achar que é a solução mais coerente!(pelo menos para quem está como eu no 10º ou 9º escalão)
Bjs
Graça
Este processo de avaliação é o espelho daquilo que Portugal vem sendo... um país governado por incompetentes que fizeram do amiguismo o único critério para progredir onde quer que estejam... O Vara é apenas um exemplo. Quando os anteriores dirigentes dessa dita instituição que por acaso deveria continuar a ser totalmente privada se meteram em confusões, foi o que se viu... com o impoluto Berardo a exclamar aos quatro ventos o roubo que tinham perpetrado na sua instituição... mas aqunado do Vara foi o mesmo Berardo que lhe manteve o vencimento e que se apressou a encaixá-lo novamente na estrutura... mais uma vez o amigismo socrático faz efeito... com os professores é o mesmo, vão promovendo os que querem, com os critérios que querem, quando querem... de uma maneira ou de outra... viva a democracia por estas belas lições de democratismo. se isto é a tradição da ética republicana que nos vai consumir uns milhões de euros em efusivas comemorações dos amigos e seus compadres, vou ali e já venho... pois quando voltar encontrarei as mesmas figuras a promover a incompetência e o decaimento da Nação... Portugal, apesar de tudo merecia ser representa por gente mais honesta e inteligente...
Este é o Portugal que nós temos.
Aos outros exigimos tudo.
Disponibilidade
Competência
Saber
Interesse
Pontabilidade
Assiduidade
Educação
...
Para nós a filosofia é outra.
Podemos, queremos e devemos muito bem ser avaliados por baixo que isso é o que interessa para se prosseguir na carreira sem sobressaltos, pois há que manter tranquilidade e fugir do stress.
Bom ano para os senhores docentes que alguns já começam a apelidar de indecentes.
Mestre Escola
Já cá faltava este tipo de comentário! Como se alguém tivesse defendido aqui que os professores são todos bons.
A discussão é sobre avaliação, não sobre a qualidade dos professores.
Porque para saber quem são realmente os bons, os mais-ou-menos e os maus, se necessita uma avaliação objetiva.
Para que os mestres-escola possam então falar de decentes e indecentes sem medo de ofender (nem os bons nem os outros).
Por que é que o Mestre Escola não EXIGE que se aplique aos professores (sem alterar nem uma vírgula) o modelo de avaliação que o governo utiliza para avaliar os ministros e os deputados?
É assim mesmo! Estes mestres-escola(antigamente qualquer um podia ser) têm governos sucessivos da treta e só carregam nos professores. Já é pecha. Caramba, Lurdes Rodrigues e toda a sua tropa fandanga fizeram bem o seu trabalho de inquinanço da opinião de alguns, que de cidadãos esclarecidos não têm nada.
MRC
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