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Pê... quê?! [61] A GENERALA

A notícia é do passado dia 25, mas merece ser arquivada para, um dia, se fazer a história deste pê-èsse; e a "inflexível" e tão-rápida-que-não-tarda-um-minuto generala dos conhecidos processos disciplinares da DREN
[a tal do professor suspenso e outras estórias pouco exemplares... Se a memória é curta, avive-se aqui]
é uma peça exemplar dessa história: um sócrates em miniatura e mais tosco, mas mais naturalmente revelado(r):
Se houver professores que pressionem colegas a boicotar o processo de avaliação de desempenho, a Direcção Regional da Educação do Norte (DREN) garante que será inflexível e que avançará com processos disciplinares contra estes docentes.

A Directora Regional da Educação do Norte ameaça avançar com processos disciplinares sobre todos os professores que pressionem colegas a boicotar o processo de avaliação.
No dia em que os docentes retomam os protestos contra o modelo proposto pelo Ministério da Educação, Margarida Moreira garante, em declarações à TSF, que se o detectar não hesitará um minuto em mover contra eles um processo disciplinar.
«Serei inflexível, se for uma situação de coação, actuarei disciplinarmente se necessário for», adianta Margarida Moreira, acrescentando que aposta no diálogo, mesmo nas situações que lhe parecem «completamente inaceitáveis».
«Por exemplo, ontem dediquei o dia a resolver situações destas, a dizer aos professores que é melhor não irem por aí, os ânimos às vezes estão quentes e arrefecê-los é o suficiente», acrescenta.
A responsável afirma ainda que já foi tomada uma medida para evitar que os professores possam boicotar o processo de avaliação.
«Uma das coisas mais criticadas nos últimos dias foi o aparecimento on-line por parte do Ministério da Educação de uma plataforma para que quem voluntariamente assim o quisesse colocasse os objectivos individuais, o que foi considerado terrível e uma forma de pressão. Quero esclarecer que esta situação surgiu porque muitos professores quiseram entregar os objectivos e tiveram outros colegas a dizer que não os recebiam», adianta Margarida Moreira.
escrito por ai.valhamedeus

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AINDA A TAL DA DREN

Do Expresso:

Ofensas da directora da DREN chegam a Cavaco

O presidente da CM de Vieira do Minho, um sacerdote, queixou-se a Cavaco de afrontas de Margarida Moreira. O incómodo já chegou a Belém

O presidente da Câmara Municipal de Vieira do Minho, padre Albino Carneiro, queixou-se a Cavaco Silva de ter sido alvo de “enxovalhos” por parte da responsável da DREN que, durante uma reunião de trabalho, o mandou “voltar para a sacristia” pelo menos 15 vezes. O sacerdote manifestou a sua indignação num encontro de autarcas do distrito de Braga com Cavaco Silva, que teve lugar há pouco mais de uma semana.

Margarida Moreira não confirmou nem desmentiu a versão divulgada pelo autarca do PSD ao Expresso, mas manifestou-se surpreendida pelo facto de só agora Albino Carneiro a ter tornado pública [continua].
Não consegui perceber se o sr. Silva continua na situação em que estava há uns tempos
[a mesma de todos os membros do governo]:
a não... conhecer o processo.

escrito por ai.valhamedeus

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Pê...quê?! [34] ESTE PODER NÃO BRINCA

...e com este governo não se brinca

[não me ouçam e depois digam que não avisei]:
cá por mim, declaro publicamente que admiro muito o sr. primeiro ministro, tenho vários retratos dele pendurados pelas paredes da casa, gosto muito da srª ministra da educação
[que está a desenvolver um trabalho excelente],
acho fantástica a srª Margarida Moreira, competentíssima
[também como mulher e como educadora de infância]
directora da dren... Parece-me até que todo o governo é excelente. De categoria!... De campeonato!...
  1. O responsável pelo blogue "Do Portugal Profundo"
    [que terá sido o investigador e primeiro publicador do dossiê das embrulhadas das habilitações do sr. Pinto de Sousa, conhecido primeiro ministro de Portugal]
    foi convocado para prestar declarações como arguido no âmbito de inquérito judicial à referida embrulhada. A notícia é dada pelo próprio, que informa ser ainda testemunha noutro inquérito relativo ao mesmo dossiê Sócrates.

  2. Breves citações da entrevista ao DN da directora regional de educação do norte que processou o professor Charrua
    [negritos meus, a sublinharem perplexidades minhas]:
    "Nós temos tudo o que tem saído na comunicação social, nos blogues, ofícios, em tomadas de posição, em artigos de opinião
    [sobre o caso Charrua]"...
    "Só este ano, na área da DREN, foram já abertos 778 processos: o do professor Charrua é um deles."

    "Como teve conhecimento do "insulto" do professor Charrua a José Sócrates?

    Foi por SMS, davam-me conta de que estaria acontecer uma coisa grave, 48 horas antes de abrir o inquérito. Foi numa sexta-feira. Na segunda-feira tinha a participação escrita do facto".
escrito por ai.valhamedeus

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JAZ MORTO E ARREFECE

O congresso do apagão jaz morto e arrefece.

Muito se escreveu a propósito do embuste laudatório, rodado em Espinho. Questões de empoderamento, atacando à má fila, de forma violenta, a legislação doméstica; pormenores e minudências ortográficas espalhadas a esmo pelo Magalhães e incursões várias da reputada escritora Margarida Moreira, pelo mundo da expressão epistolográfica, sob a forma de despacho, relegaram, sem apelo, o socratino congresso da confirmação latino-coreana para o inapelável limbo. Ainda assim, não querendo esboçar qualquer sopro pela memória do que convém esquecer, recupero dois textos que, na oportunidade, me escaparam de todo mas que, pela sua inegável qualidade e lucidez, merecem continuar a fazer caminho, ilustrando a já longa antologia do que é preciso denunciar sem rodeios:

O primeiro
["Fotógrafos rigorosamente vigiados no congresso do PS"]
esclarece, se ainda fosse necessário, o conceito de liberdade, segundo José Sócrates, através da lente atenta do fotojornalista do Expresso, Luíz Carvalho, e que, de todo, convém não esquecer. O segundo
["José Sócrates, o Cristo da política portuguesa"]
traça-lhe, em poucas linhas, a medonha biografia burilada a negro com a preciosa ajuda das forças ocultas que, paulatinamente e sem descanso, urge desocultar.
«Fotógrafos rigorosamente vigiados no congresso do PS

Na manhã seguinte à abertura do Congresso do PS, em Espinho, um assessor socialista mostrava-se radiante com a estratégia seguida para não terem deixado entrar os fotógrafos na zona reservada aos congressistas, na grande área do pavilhão. O que até hoje, em democracia, sempre aconteceu em todos os congressos de todos os partidos.

O resultado estava estampado nas páginas dos jornais da manhã de sábado: ali estavam as imagens neutras, bonitas, todas iguais, que davam a ver de frente o chefe projectado no grande vídeo-hall, a dimensão espectacular do congresso, sem haver fotografias intencionais que pudessem pôr em causa a solenidade da abertura.

Os fotógrafos, guardados por um assessor, foram autorizados a deslocarem-se ao meio do pavilhão, junto a uma câmara que dava de frente Sócrates a discursar. Puderam lá estar três rigorosos minutos, e voltaram escoltados de novo pelo assessor, para o lado mais distante do palco. No futebol está-se mais perto da baliza oposta do que ali durante a oratória de Sócrates.

A domesticação da imprensa visual funcionou. O Congresso foi visto de costas, não havia expressões de militantes enfadados, não se sabia onde estavam ministros e companhia, não havia retratos de conversas aos ouvidos, de olhares, de bocejos. Visto do alto da bancada, a mais de 100 metros de distância, Sócrates mal se via, encandeados que estavam os fotógrafos pela imagem gigantesca reflectida pelo video-hall. Melhor do que na Coreia do Norte, onde Kim Jong II consegue transformar a sua ridícula pequenez num homem aumentado a pantógrafo, de imagem fixa em tecnicolor comunista.

Foi tudo estudado ao pormenor no Congresso do PS. Depois de se ter salvo a brancura da abertura, Sócrates no sábado entrou, depois de almoço, pela frente do Pavilhão permitindo umas fotos rápidas no meio do povo. Depois não houve mais aproximação possível. Mas na manhã de domingo, quando a coisa estava a correr bem, os socialistas prepararam uma chegada triunfal de Sócrates.

Um grupo de velhinhas, que tinham viajado de autocarro socialista, esperavam Sócrates à saída do carro, os fotógrafos e cameramen podiam saltar-lhe em cima, entre atropelos e gritaria, sabendo os assessores que naquela altura a confusão ficava bem no retrato, mostrava envolvência, interesse, apoio, banho de multidão e dava a ideia que afinal Sócrates e congressistas tinham estado sempre acessíveis aos jornalistas. Competência, sem dúvida.

Na hora do encerramento os fotógrafos voltaram a ser escoltados até um canto do pavilhão e mais tarde conduzidos até ao meio, novamente junto a uma câmara de televisão. Quando Sócrates era aplaudido os congressistas levantavam-se e os fotógrafos pura e simplesmente não conseguiam fotografar nada a não ser cabeças.

No final, eu e o Alfredo Cunha rompemos o cerco e avançámos para o palco. Um polícia da segurança de Sócrates agarrou-me um braço e empurrou-me, perante os meus protestos veio outro que me voltou a puxar pelo braço e um deles ameaçou prender-me. Claro que nada disto é grave porque é habitual a segurança tratar com este mimo os fotógrafos. É um clássico praticado por todos os gorilas de todos os partidos.

Mas o que aconteceu foi a menina que estrategicamente segurava num ramo de rosas avançou, numa marcação teatral perfeita, ao encontro de Sócrates, um grupo de congressistas jovens fez questão em posar com o líder para um telemóvel. Tudo decorreu num admirável plano sequência, num aparente caos, mas que estava controlado, marcado. Os fotógrafos nervosos, ansiosos por captarem um momento forte, também ali estavam como figurantes à volta daquele protagonista.

O Partido Socialista usou de uma arrogância e de uma falta de tolerância democráticas graves, intoleráveis num partido que gosta de falar em liberdade, mas que na hora preferiu usar aquela ideia de jerico de Pacheco Pereira há uns anos atrás, quando decidiu proibir a circulação de jornalistas nos corredores da Assembleia.»
[Luiz Carvalho, fotojornalista do EXPRESSO]
«JOSÉ SÓCRATES, O CRISTO DA POLÍTICA PORTUGUESA

João Miguel Tavares
Jornalista - jmtavares@dn.pt

Ver José Sócrates apelar à moral na política é tão convincente quanto a defesa da monogamia por parte de Cicciolina. A intervenção do secretário-geral do PS na abertura do congresso do passado fim-de-semana, onde se auto-investiu de grande paladino da "decência na nossa vida democrática", ultrapassa todos os limites da cara de pau. A sua licenciatura manhosa, os projectos duvidosos de engenharia na Guarda, o caso Freeport, o apartamento de luxo comprado a metade do preço e o também cada vez mais estranho caso Cova da Beira não fazem necessariamente do primeiro-ministro um homem culpado aos olhos da justiça. Mas convidam a um mínimo de decoro e recato em matérias de moral.

José Sócrates, no entanto, preferiu a fuga para a frente, lançando-se numa diatribe contra directores de jornais e televisões, com o argumento de que "quem escolhe é o povo porque em democracia o povo é quem mais ordena". Detenhamo-nos um pouco na maravilha deste raciocínio: reparem como nele os planos do exercício do poder e do escrutínio desse exercício são intencionalmente confundidos pelo primeiro-ministro, como se a eleição de um governante servisse para aferir inocências e o voto fornecesse uma inabalável imunidade contra todas as suspeitas. É a tese Fátima Felgueiras e Valentim Loureiro – se o povo vota em mim, que autoridade tem a justiça e a comunicação social para andarem para aí a apontar o dedo? Sócrates escolheu bem os seus amigos.

Partindo invariavelmente da premissa de que todas as notícias negativas que são escritas sobre a sua excelentíssima pessoa não passam de uma campanha negra – feitas as contas, já vamos em cinco: licenciatura, projectos, Freeport, apartamento e Cova da Beira –, José Sócrates foi mais longe: "Não podemos consentir que a democracia se torne o terreno propício para as campanhas negras." Reparem bem: não podemos "consentir". O que pretende então ele fazer para corrigir esse terrível defeito da nossa democracia? Pôr a justiça sob a sua nobre protecção? Acomodar o procurador-geral da República nos aposentos de São Bento? Devolver Pedro Silva Pereira à redacção da TVI?

À medida que se sente mais e mais acossado, José Sócrates está a ultrapassar todos os limites. Numa coisa estamos de acordo: ele tem vergonha da democracia portuguesa por ser "terreno propício para as campanhas negras"; eu tenho vergonha da democracia portuguesa por ter à frente dos seus destinos um homem sem o menor respeito por aquilo que são os pilares essenciais de um regime democrático. Como político e como primeiro-ministro, não faltarão qualidades a José Sócrates. Como democrata, percebe-se agora porque gosta tanto de Hugo Chávez.»
[DN, 3.3.09]

escrito por Jerónimo Costa

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NOSSA SENHORA DO EPC

Ora, nem de propósito, o sr. Eduardo Prado

(de um)
Coelho
(EPC para o vulgo)
resolveu dar à estampa, no Público de ontem
(18 de Junho de 2007),
um texto predicatório e laudatório da coisa.

Não nos fala das minudências dos retratos nas paredes daquele cujo nome não devemos nomear, não. A sua prosápia é mais subtil e decorativa, cheia de brindes, em tempos de caça e sobre a
(nossa)
senhora da DREN, EPC
(vivam os acrónimos)
é taxativo, dentro da dúvida que o assalta:
«Não sabemos bem o que pensar: se estamos perante um caso de imensa candura, ou se, pelo contrário, a hipocrisia reina».
Também não sei, mas, na dúvida, inclino-me para a candura, uma inclinação de, sei lá, 60º, Eduardo!

E, entrementes, mais uma inclinação:
«Margarida Moreira é defensora de uma liderança forte, e ao mesmo tempo lembra que é educadora de infância, insinuando que há ternura encapotada a explodir nas circunstâncias mais favoráveis».
Sim, estou de acordo, a uma educadora de infância forte falta-lhe a subtileza do decote generoso, para que a “ternura” encapotada possa explodir, por toda a região, em geral, e na zona do EPC, em particular.

Mas EPC estava num dia de glória e, por entre tantos aplausos, ressurgidos de cada palavra que a sua atordoada pena ia botando no papel, saiu-lhe, de um sorvo:
«Ora terá havido insulto, e logo no interior das paredes da DREN. Embora eu ainda não tenha entendido bem se a piada foi dita no local de trabalho e o insulto num almoço entre funcionários e amigos e as duas coisas terão sido amalgamadas».
Dúvidas, meu caro, dúvidas, talvez metódicas, e um estado de choque que um insulto desta envergadura, nas costas do primeiro, sempre provoca no segundo. E nada melhor que o desagravo:
«Já disse o que pensava sobre a vergonhosa exploração por parte da imprensa do tema, pouco importante para o país, da licenciatura do primeiro-ministro. Já expressei o que me pareceu ser uma excelente entrevista de José Sócrates na televisão sobre a matéria».
L A P I D A R
(éle-a-pê-i-dê-a-érre)!
E, num remate em força, antevendo a consumação do golo, mesmo dentro da azinheira:
«E tenho formulado inúmeras vezes a admiração pessoal e política que tenho pelo actual chefe do Governo».
Com tais “verdades” bíblicas, quem precisa de penar à espera de um sinal, ou passar pelas agruras prévias e demoradas da revelação?

EPC tem passado mal. O seu dedicado amor por tudo quanto candidamente nos confessou não justifica que o pouco que sobra da sua lucidez seja gasto em trabalhos forçados, à beira da consumição. Aliás, devia aprender com os últimos maus exemplos: Almeida Santos, em delírio, coisa que já acontece com EPC, aventou a hipótese da explosão da ponte. E, depois, como se passava o Tejo?

Descanse, EPC, descanse!

escrito por Jerónimo Costa

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ZOOM [37] - dren (mm)

Margarida Moreira[do Sol de hoje]

escrito por ai.valhamedeus [com um abraço para o Carlos Monteiro]

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BREVES -12. o que (não) se sabe...

Cada vez se compram menos jornais pelos jornais -- cada vez se compram mais por "o que trazem com eles".

Não costumo comprar o Correio da Manhã. Comprei-o ontem porque oferecia um filme-dvd -- e acabei por lhe dar uma vista de olhos e... ficar a saber umas coisas. Designadamente:

  1. Jorge Coelho, sobre o professor, suspenso, da DREN, escreve que não acredita
    "que o primeiro-ministro, a ministra da Educação ou o secretário de Estado da Educação soubessem alguma coisa disto. São pessoas acima desse tipo de mixórdias".
    A gente lê isto e fica com a sensação de que a censora Margarida Moreira não tem nenhuma responsabilidade perante José Sócrates ou a Dona Maria de Lurdes Rodrigues. O Expresso sabe que a conta dos funcionários atingidos pela acção censora da Directora já vai em 6 e que também houve outros casos de bufaria -- mas o Governo está acima disto tudo. Sabe-se que em Viseu há pelo menos um caso idêntico ao de Charrua
    [embora não tão mediático]
    -- mas o Governo está acima disto também. A gente sabe que José Sócrates, a ministra e o secretário da Educação sabem... muito. A gente também sabe que a coisa já ultrapassou a dimensão do Charrua -- e da decência.

  2. Loureiro dos Santos quer saber melhor
    "as razões que levaram a considerar [a missão militar portuguesa no Afeganistão] como de interesse nacional".
    Também estará o Governo acima disto?

  3. A astróloga Maya escreve sobre a gaffe de Mário Lino, sobre o que deve ser feito no Benfica
    ["O principal dispensado devia ser o treinador"]
    e sobre o professor Charrua. Depois de saber disto, fico com menos receio de me pronunciar sobre estes temas...

  4. Transcrevo, para que se saiba:
    "Um homem de 27 anos foi o primeiro a ser autuado no âmbito do novo Código de Posturas de Chaves, com uma coima de 40 euros":
    foi apanhado a... mijar
    [o jornal diz que foi a urinar. Mas um homem destes não urina...]
    contra uma montra. Atendendo a que o valor máximo da multa é 4.000 euros, o mijão pagou o valor mais baixo por a transgressão se ter verificado às 5.15h, em situação de aflição? ou terá sido por ter lavado a montra? Saiba-se também que, por aquele Código, quem deixar galinhas soltas pelas ruas paga 5 euros. Saiba-se que este é o Portugal profuuuuundo...

  5. Saiba-se que a coisa em Portugal continua preta. A Semapa registou um resultado líquido de apenas 47,2 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, só mais 155 por cento do que no mesmo período do ano passado. Por este andar preto da coisa, quando é que os trabalhadores poderão ganhar mais qualquer coisinha?

  6. O desemprego está a crescer, mas Dias Loureiro faz-nos saber que pode ser por uma
    "boa razão, porque a economia está a mudar de ciclo, a fazer as coisas melhor e a libertar postos de trabalho que não eram verdadeiro emprego".
    Isto eu já sabia: que uma coisa é a economia do País e outra, o emprego dos trabalhadores
    [esta é uma das razões para eu me não considerar desse País].
  7. Soube-se agora que o PP do enclave espanhol de Melilla ofereceu vales de 60 euros a dezenas de eleitores. Sabia-se já que aquele partido obteve, lá e em 2003, a maioria absoluta. E sabe-se que por cá também há quem distribua frigoríficos e outros electrodomésticos na altura das autárquicas. Fica-se, portanto, a saber que estamos actualizados.

  8. António Costa, candidato à Câmara de Lisboa e ex-recente ministro do actual Governo, fez saber que não comenta as declarações de Mário Lino:
    "Não saí do Governo para ser comentador".
    Defende que o aeroporto da Ota é "incompatível" com a Portela e, por isso, a cidade deve pensar o que pôr ali (na Portela). Defende isto -- mas, como já saíu do governo, não defende que os lisboetas
    [e os portugueses]
    possam discutir a incompatibilidade da Ota com os "nossos orçamentos". Isso é para os comentadores nos fazerem saber.
escrito por ai.valhamedeus

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PROFESSOR SUSPENSO

Diz o Público que um professor de inglês, antigo deputado do PSD, foi suspenso por ter dito uma piada sobre Sócrates

(qual seria ela?).
A Directora Regional de Educação do Norte, Margarida Moreira, considerou o comentário de Fernando Charrua um insulto e instaurou um processo disciplinar ao professor. Professor que teria sido denunciado por um colega.

A coisa está a ficar feia. É certo que a delação passou a ser incentivada pelo governo
(tinha de ser um governo PS, digo eu).
Mas um comentário sobre a licenciatura de José Sócrates é um crime? Mas onde estamos? Esta Tomás de Torquemada ordinarota quer ser promovida? A senhora não pode ser suspensa por insanidade mental? O Ministro Mário Lino que, numa reunião pública e no exercício do seu múnus ministerial, disse que era engenheiro inscrito na Ordem, onde está?

Sempre me meteram asco estes sabujos bajuladores lambe-botas que querem mostrar serviço
[a não ser que o comentário não tenha piada...].
escrito por Carlos M. E. Lopes

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